sábado, 17 de novembro de 2007

Despedida...


Leia esse texto ouvindo "She Has No Time" do Keane...


O amor é algo paulatino e resultante de fatos a que nos entregamos sem muita racionalidade.

A paixão é uma necessidade latente de quebrar a cara continuamente, de tempos em tempos.

Então, eu quebro a cara em uma semana e me considero evoluída! Antes eu passava seis meses vivendo uma paixão... agora eu passo uma semana!


Cara Pálida, você está confinado em mim. A escolha é sua! Respeito até mesmo suas escolhas irracionais! Você não sai mais, é verdade. Mas também não cresce mais! Não vai me gerar saudade, dor ou angústia porque eu não quero isso pra mim!


Não vou mais te ligar também. Você sabe muito bem os meus números. Vou escrever um ou dois poemas, uma ou duas postagens no blog e só.


O dia está lindo. Caminhei com Mamy e vim nessa lan house... daqui vejo o mar... e ouço Keane, que adoro...


Não posso andar de mãos dadas com você nem deitar no seu colo, portanto, você não seve para mim! Se você fosse casado, eu entenderia. Mas você é livre, Cara Pálida!


Suas justificativas são pertinentes e relevantes até, mas eu não sou você! Eu tenho necessidades diferentes das suas... e vice-versa. Então, a partir de ontem, a coisa mudou pra mim. Não me permito sentir-me assim por causa de ninguém!


Tou triste, óbvio, mas eu sou uma estrela-do-mar... se você quebra um braço, nasce uma nova estrela de uma parte... e o braço cresce... a um certo custo emocional, que ninguém é de ferro, mas uma das minhas características é não alimentar o que não vai ser bom pra mim.


No mais, eu gostaria de dizer tudo isso olhando nos seus olhos... mas pra quê?

Devemos ter muito cuidado pra não magoar as pessoas... eu nunca magôo ninguém voluntariamente e deliberadamente. Sou flexível, compreensiva e impulsiva. Mas detesto esperar... Hoje é um dia muito importante pra eu ter que esperar pra amanhã...


Meus dias são dinâmicos... ocupar a mente, o corpo, trabalhar, ser útil em alguma coisa, tudo isso é uma "obrigação"... ser feliz entremeia isso.


Desse parágrafo em diante, você fica pra trás, Cara Pálida! Cabe a você aceitar que eu estou me despedindo de você, assim coube a mim aceitar o seu não.


Agora podemos ser bons amigos. A amizade tem a vantagem da gente nunca cobrar nada e essa é a parte melhor!


Um grande abraço,


Musa


PS - Todo sentimento que eu não controlo, eu mato... é um fato! Mato... apenas isso... e não permito que ele morra em mim... morre fora... morre no auge...de surpresa... Esse meu " lado B", o da Musa é cruel... Mas é o que mais me dá trabalho!


2 comentários:

Reginacelia disse...

As coisas andam meio melancólicas por aqui... :´(

Amazona Virtual disse...

Na verdade já passou... Dar um basta em tudo que se insinua muito complexo pra admisnistrar é uma das soluções mais adequadas... no mais, as coisas também ficam em aberto... mas não tão aberto assim...detesto a vulnerabilidade...
É isso!