quarta-feira, 21 de novembro de 2007

De onde viemos e para onde vamos?


Existem grandes perguntas que não querem calar nunca na gente... coisas que se pensarmos muito a respieto, podem nos levar a conclusões sem fundamento.


Alguns fundamentos, que concebemos como certos, já foram apenas idéia na cabeça de alguém, um dia...


Nada é concreto nesse "mundo confuso e confusamente percebido" (como diria Milton Santos).


Eu não sei com certeza de onde vim. Além de saber que saí do corpo da minha mãe... mas acredito em coisas... coisas que fazem sentido para mim, mas não para todos.


Agora, existe uma certeza, a de para onde eu vou. Porque isso depende do direcionamento que dou para minha vida. Através de ações, atitudes, reflexões e dilemas.


Eu vou, cada vez mais, de encontro ao novo... de ecncotro às possibilidades que a vida oferece. Porque a vida, a vida, do jeitinho que ela é, a vida, oferece muito! É um mar de pessoas... e precisamos nos abrir pra receber essas pessoas e seus universos particulares. Ou nos fechar pra balanço...


Mas estar aberto ao novo não signifcia que estejamos abertos como um bar, onde qualquer um pode entrar... Há uma lógica em tudo que fazemos. Pelo menos deveria haver.


Todas as pessoas podem se aproximar de mim. Mas existem mesmo algumas senhas de acesso. Não somos acessíveis a todos da mesma forma, somos?


O que estou tentanto dizer, é que devemos ampliar o leque. Todos os seres humanos têm aspectos interessantes. São individualidades complexas, e portanto, passíveis de erros e acertos. Então, no corre-corre da vida, sequer percebemos as pessoas que surgem na nossa vida. Se forem muitas, é claro que vai haver uma seleção!! O que é importante, no meu ponto de vista, é explorar pelo menos um dos "lados" da pessoa.


Normalmente as pessoas andam por aí com uma face... por trás dessa máscara corpórea, há um indivíduo. Repleto de similaridades, mas no conjunto da obra, é um ser original. Ninguém vive exatamente como ele, sente como ele ou age como ele. Somos autônomos e diferentes.


As diferenças são um fato. Mas aí nós buscamos os semelhantes. E até damos nomes interessantes para eles....um dos mais usuais e amplos é : cara-metade. Mas a cara-metade não existe... a alma gêmea não existe. Cada um foi criado em unicidade... o que acontece é que similaridades são extrememente atrativas, ainda mais num mundo desse...


Bom, estou numa enxaqueca daquelas...

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