quinta-feira, 30 de julho de 2009

Porque eu gosto de estudar...

Tou muito satisfeita com a Pós em EJA, lá no IFBA. Gente, é muito bom discutir o fazer pedagógico, conhecer outras experiências, fazer outras leituras.
Hoje a excelente Professora Mácia Leone nos brindou com a presença da também exclente Terezinha Oliveira Santos ( cujo Lattes você vizualixa clicando aí: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4137414H2) que falou sobre seu trabalho do doutorado na UFBA em EJA.
Gente, é muito bacana quando ficamos inquietados pelos problemas da educação e nos motivamos a seguir estudando, compreendendo e tentando mudar alguma coisa na nossa prática. O trabalho em etnografia que ela apresentou me possibilitou também pensar de que forma melhor estruturar o meu projeto. Sem contar que eu A-D-O-R-O quando uma pessoa faz citações e recomenda livros realmente importantes para o nosso foco. Porque pense: há muita bibliografia por aí, mas aquela, exatamente que nos serve, é um dilema! Se chega alguém que leu e traz recortes significativos, é importante a gente se apropriar disso!! E buscar essa fonte... ler, interpretar!
Márcia é tudo de bom e reúne a simpatia que todo profissional deveria ter ( afinal lidamos com gente) e o conhecimento desmistificado. O queeeu chamo de "conhecimento desmistificado" é aquela sapiência transparente, que a gente percebe como uma cachoeira fluindo, sabe? Você vai lá com seu balde, seu carro pipa, sua represa ou seu copinho de café que ela enche literalmente qualquer espaço com o que tem pra oferecer. Muito rica essa nossa disciplina e a gente sempre sai transformado em algum aspecto, em alguma relfexão quando se depara com uma partilha tão bacana do saber.
Sou (juntamente com Virgínia) representante da turma. Fui representante de turma minha vida escolar toda. Gosto de ajudar a resolver os problemas e também não tenho medo de falar. Mas eu acho que as pessoas me escolhem porque de alguma forma se identificam comigo. Isso ainda pode ser melhorado. Não precismaos ser pessoas distantes dos nossos pares. Pelo contrário, o que nos custa sermos receptivos, compreensivos ou acolhedores?

Estive lendo sobre o sorriso... o que nos custa sorrir para os outros? Claro que não podemos sorrir para sermos apenas sípaticos, porque assim pode soar falso. O sorrir para os outros tem a ver com uma felicidade interna que nós podemos compartilhar. E essa felicidade interna não estiver existindo? Aí você precisa parar e pensar: por que não sou feliz? A felicidade não é um estado permanente. Temos nossas oscilações de humor, nossos problemas (de todo tipo, emocionais, familiares, no trabalho, financeiros) mas temos também "OBRIGAÇÃO DE SER FELIZ"! Eu acho que temos obrigação também de trabalhar, de sermos úteis, de nos cuidarmos, então, temos também a "obrigação" de sermos felizes! Uma "obrigação" no sentido de dever, sabe?

Eu na TPM sou uma pessoa mais irritada!!! Adoro brigar nesse período... Posso brigar porque as cubas de gelo estão vazias ou porque meus filhos (20 e 22 anos) não tiraram a roupa da máquina, mas estou tentando reconhecer esses períodos de TPM e não brigar, mas apenas "saber mandar". Porque profissionalmente, como professora, eu até que sei "mandar" (no sentido de solicitar, pedir). Os alunos fazem tudo que mando porque isso faz parte da metodologia instituída, né? Existe uma relação de respeito, obediência, enfim... Já parou pra pensar que a gente "dá" atividades que valem notas e tal e nunca pergunta se é isso que todos querem fazer? Na verdade, somos os "donos da disciplina" e ela geralmente não é contruída junto. Eu tenho mudado bastante essa ótica e tenho tido bons resultados, mas, até que ponto reflexionamos também sobre esse "natural" poder de mandar e sermos obedecidos?

Mas e em casa? Aí, é mais complexo. Se meus filhos (especialmente Binho) me obedecessem em tudo e realizassem todas as suas tarefas domésticas (afinal Binho é o único que não trabalha fora lá em casa, portanto tem que contribuir com o serviço doméstico!) eu estaria realmente menos sobrecarregada. Porque eu não sou doméstica de filho não! Quando tenho que fazer as coisas em casa eu acho realmente um absurdo, afinal trabalho que só uma condenada fora de casa! Meus dias são cheios de atividades sempre! Então, eu acho que mereço comida pronta, casa limpa e filhos comportados! Na prática, de vez em quando eu me estresso porque Binho faz as coisas quando quer. E o danado cozinha bem, melhor do que eu se duvidar! E eu detesto cozinhar! Mas compro tudo, gasto somas enormes no supermercado! Não deixo faltar nada! Sou a provedora... Enfim, lá em casa eu sou obedecida razoavelmente. Preciso melhorar isso e não ter que mandar Binho jogar o lixo fora por exemplo.
De Al, que trabalha de segunda a sábado, o cumprimento das tarefas de casa vêm naturalmente. Dificilmente me estresso com ele. Conversamos calmamente, uma coisa digna de filme, sabe? Porque ao roteirizar as coisas (e eu também escrevo roteiros) as relações são bem mais simples do que na vida real, né?

Educação doméstica também é fundamental. Não apenas a educação/comportamento, mas a educação/resposabilidade. Criei meus dois filhos para o mundo. A relação com filhos homens pode até ser diferente da relação mãe/filha. Das mulheres se espera essa coisa de fazer as tarefas domésticas. Mesmo com um trabalho tão ou até mais extenuante do que o dos homens da casa. Comigo é diferente: eu posso até fazer as coisas, comandar a faxina e tal. Mas eu sempre digo que cada trabalho tem um valor. O meu agrega conhecimento às pessoas, paga todas as mimhas contas e me dá grande prazer. O trabalho doméstico é diário e precisa ser assumido por quem não trabalha! Em muitas famílias se contrata uma doméstica. Não faço mais isso. Fiz enquanto eles eram pequenos. Agora somos todos adultos. No dia que Binho começar a trabalhar, dividiremos melhor essas tarefas entre nós. Enquanto ele não trabalha fora, precisa ter a sua responsabilidae em casa. Ufa!!!

Seu filho tem alguma tarefa doméstica pra fazer? Sabe lavar, passar, cozinhar, fazer feira? Ouço gente dizer com orgulho :" Minha filha(o) não sabe nm fritar um ovo!" No meu ponto de vista, esse filho/a deveria sim saber fazer tudo! Saber também se virar é importante! E é também uma necessidade das famílias modernas! Eu penso isso.... você não precisa concordar!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

São tantas coisas na vida...

Eu sempre quis ter mais tempo... Vejo coisas interessantes acontecendo o tempo todo e por absoluta falta de tempo, não posso participar! Na verdade eu tenho que priorizar muito meu tempo pra ter algum tempo pra mim mesma e viver com alguma qualidade. Fico muito decepcionada com as pessoas que não sabem usar bem o seu tempo e que usam essa desculpa pra não viverem com plenitude! Mas não estou decepcionada comigo mesma porque sei separar as coisas. Eu acho...

Vai acontecer uma Oficina de HQ (http://www.afbahia.com.br/programacao.php?id=104) e eu vou ver se Binho se interessa. Eu me interesso... É aos sábados, mas não é esse o momento para essa atividade...

Também gostaria de fazer um curso de Extensão em Astronomia (http://www.portal.ufba.br/ufbaempauta/2009/07Julho/Quarta22/ceu), que eu acho bastante interessante e ainda por cima é grátis! Mas não tenho tempo para ele... Se você tem tempo, opções não faltam... Não pretendo lhe ensinar a como usar seu tempo ocioso... Mas aprender, interagir e se movimentar é sempre bom! Eu acho isso!

Tenho saído sempre que possível com Pat... Nesse sábado quero ir ao cinema... No mais, estou indo embora...