segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ver os Filhos de Gandhy é algo imperdível!


Tenho saído quase todos os dias pro Carnaval. Costumo ir pra Barra e não sou fá da madrugada. Sou meio impaciente e não fico tantas horas assim.

Ontem fui encontrar Sy e uma galera da Austrália no Pelô pra vermos a saída do Gandhy. É um espetáculo fantástico e imperdível. A roupa é a mesma todo ano... Mas é tão bonito!

Os Filhos de Gandhy usam colares de contas azuis e brancas e elas servem também pra distribuir beijos! Cada colar é um beijo e muitas meninas acabam a noite com dezenas deles... Também andam com um spray de alfazema e borrifam na gente, numa espécie de pré-intenção de beijo.

E como são disponíveis demais, acho que ninguém fica sem beijar... nem eu!

Lamento não poder sair levando minha máquina... Ela é grande e todos sabem que os furtos no Carnaval são frequentes... Uma pena mesmo, porque eu teria feito centenas de fotos!

Pra variar, eu sou bem adepta da qualidade... ganhei dois colares do mesmo Gandhy... Passou um ex-aluno e meu deu um colar, sem beijo, óbvio!.

Gostei do dia de ontem!!!!! Ah, comemos um feijão no bar "Quintal", bem do lado do Passeio Público. Tava divino!!!

Antes das dez da noite eu tava em casa... Gosto de dormir cedo...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O predileto - Preâmbulo

Preâmbulo

"O predileto", que exatamente às 11h 04 min do dia 16/02/2012 eu não sei se será um conto, um romance ou mais um "primeiro capítulo", surge pós poema "Perversa predileção". A minha tendência é ser romântica e extrememante verdadeira na linguagem metafórica dos poemas e fictícia usando a prosa... Vamos ao poema...

Pervesa predileção

Tenho vontade
De ver-te inteiro
Tocar teu ego
Sentir teu cheiro

Beijar-te sorrindo
Sentindo:
Teu gosto
Teu rosto
Tua boca...

Diz-me se sou louca
Por brincar
Em tão delicado território
Onde insuspeitos desejos transitórios
Não deveriam
Sequer volitar

Mas deixo-os decantarem-se
Na água turva das minhs emoções
Que se assentem
Que se esquivem
Das tuas sutis
E despretensiosas seduções

Seduções que sequer desconfias
Não tens culpa
Não tens noção
Da minha secreta imaginação

E da minha absurda
E discreta
Promessa...
De perversa
Predileção (15/03/12, 16h 52min)

Feita essa contextualização, partamos pro fictício, que ainda não consigo, como disse antes, ser fiel retratista da realidade em prosa.

Capítulo I - A mesa

Era um dia de calor insuportável. Céu de um azul profundo, sem uma nuvem sequer. Coisa de meio dia... Hora do almoço. Eu saí do banco e fui num restaurante de comida " no quilo" e climatizado, numa das ruas do bairro do Comércio. Havia tanta gente... sinal inequívoco de que a comida poderia ser boa.
Entrei na fila e escolhi apenas feijoada. Sentei, já com menos calor e sob efeito do ar condicionado. Primeira garfada e a carne tinha um gosto de "ardida"! Sabe como é? Ardida!! Que saco! Reclamei com o garçom, que me mandou pro gerente, que também era caixa e dono do lugar. Simplificando, o cara era um grosso, sem noção de como tratar uma cliente. Disse que ninguém tinha reclamado...
- Não tenho culpa se as pessoas não tem paladar... nem olfato... Tá ruim e eu não quero! (disse já irritada, que eu com fome sou uma onça!)
Ele pegou o prato e rispidamente disse:
- Faça outro prato!
- Desse restaurante eu não quero nada. Detestei o atendimento também...
Saí "arretada" que detesto gente sem educação! Tudo poderia ser diferente se ele acatasse minha queixa e fosse gentil. "O cliente sempre tem razão" é um máxima que todos os comerciantes deveriam levar a sério. Nessas horas eu queria ser da ANVISA ou alguma coisa do gênero. Multar, "autuar em flagrante" e botar o cara no lugar dele (risos). Bom, eu deveria estar na TPM! E sou mais chata, mais exigente... Dá uma vontade de brigar! Bom, tava ruim mesmo e eu saí ainda mais "morta de fome" e resolvi subir o Elevador Lacerda. Andei no sentido da Praça Castro Alves e entrei num restaurante " a quilo" sem ar, mais simples, mas que tinha uma comida que cheirava... Me servi de quiabada, arroz, pedi um refri e sentei... Minutos depois chega um cara e pergunta:
- Com licença, posso me sentar na sua mesa?
- Claro...
Bom, não tinha realmente outra mesa completamente vazia. O restaurante era pequeno e estava lotado, pois eram quase doze e meia. O cara começou a conversar e eu mudei de "arretada" pra "hummm que bom que deu tudo errado no outro restaurante"... Pá de lá, pá de cá... Boi tem chifre, cavalo não tem e coisas do gênero, descobri que o moço estava na cidade pra fazer uma prova de um concurso e era da área metropolitana de Porto Alegre. Não parecia um "gaúcho" típico. Era mulato, como grande parte dos baianos. O sotaque relamente era bem presente. E só.
Contei a história do outro restaurante e ele, cheio de senso de humor e aceitação me deu inteira razão. O tempo foi passando... Uma hora... da tarde!
- O que você fai fazer hoje à noite? (perguntou ele)
- Talvez vá ao cinema, perto de casa. E você?
- Ainda não sei. Um cineminha com você seria ótimo! Onde você mora?
- Se eu disser, provavelmente você não vai saber onde é...

Fim do capítulo I... "O predileto" não tem nada a ver com essa história... Eu estou aqui "enrolando" vocês e contando histórias reais. Ou semi-reais... Não vale! Eu falei que ia ser fictício... Como acabou a história com o gaúcho? Ah... deixem de ser curiosos!!! Sejam criativos e dêem o fim que quiserem... Mas vamos colocar umas opções, de acordo com alguns perfis e expectativas que compactuam com esses perfis:
Perfil 1 - Você é homem e acha que os dois tem que ir terminar essa conversa num lugar "reservado", com teto de espelho.
Perfil 2 - Você é mulher, mesmo não sabendo como é o gaúcho fisicamente, achou que ele merece uns beijinhos pelo menos.
Perfi 3 - Você é alguém (qualquer identidade) e acha perigoso dar tanta atenção para um perfeito estranho, mesmo sendo ele gentil, educado e muito charmosao.

Final 1 :
- Relamente... não conheço muitos bairros por aqui... só Itapoan... e um monte de praia que fica entre o aeroporto e o meu hotel, na Barra... O taxista veio me mostrando...
- E ele veio pela orla... Acho que pela Paralela seria mais rápido, mas pela orla é bem mais bonito...
- É...eu pedi pra fazer o caminho mais bonito... Então, agora eu preciso ir pro local da prova, que será as 14h... Lá pelas seis eu tou livre e adoraria ir ao cinema com você ou outra coisa que queira fazer. Poderiamos sair pra jantar... Qual seu telefone?
Trocamos números... andamos até a Praça Castro Alves, onde ele ficou no ponto de ônibus e eu segui a pé pela Avenida 7. Saí com um risinho feliz no rosto...desses que a gente estampa quando tá paquerando... Como essa é a versão masculina, do tipo de perfil 1, acaba assim: os dois saem, vão ao cinema... as mãos vão se tocando lá naquele escurinho do cinema... o clima vai esquentando e... Ah, tem o o jantar... bom, o cinema é num shopping sem muitas opções e a gente vai comer pizza... Bom, esse final 1 acaba em pizza mesmo! Fim!

Final 2
- Eu moro no Imbuí, conheçe?
- Não, mas gostei do nome... Após a prova eu poderia te fazer companhia no cinema ou onde você quiser ir. Hoje de manhã eu dei uma volta pelo Pelourinho e Santo Antonio. Gostei muito de um café com vista pro mar... e daquele bar dentro do Convento do Carmo...
- Muito sossegado ali... E dá pra ir a pé daqui... Onde é sua prova?
- Não muito longe daqui... num colégio no bairro Vitória...
- Ah, sei onde é... Aliás, nessa mesma rua (e apontei para Avenida 7), direto, você vai chegar lá. Há vários museus nessa rua... Se quiser e gostar de museus, posso ir com você amanhã... São uns poucos quilômetros daqui... Mas é melhor pegar um ônibus ou taxi ali (e apontei pro ponto em frente a estátua de Castro Alves)
- Vamos atravessar...
Atravessamos, ele sacou a máquina, tirou fotos do poeta, da vista esplendorosa da Baía de Todos os Santos...de mim... sem pose, ao acaso... Eu tirei fotos dele... Depois pedimos a um traseunte (adoro essa palvra, tran-se-un-te) pra tirar foto da gente. Ficamos bem perto e senti o cheiro dele mais de perto... Gostei!
- Olha como essa ficou boa...
- Linda mesmo... digna de um cartão postal...
- Não te perguntei, mas gostria de saber... Você não usa aliança... é casado?
- Nããão!!! Solteiro! E você?
- Sou livre!
- Como um taxi?
- Como um taxi (disse sorrindo e gostando mais ainda do humor dele)...
Sabe aquela hora que você fica só olhando pro outro...pensando um monte de coisa, mas sem coragem de dar o passo nesse sentido? Então, tivemos esse silêncio... Poucos segundos... A gente vai se olhando... se aproxiamando... mais perto... mais perto... o contato é realmente necessário e você quer sentir o gosto do outro... Parece que nesse momento a sua música preferida toca em algum lugar... a gente se abraça... ele é forte e suave ao mesmo tempo... beija devagar... sem ânsia... Ele é uns cinco anos mais novo que eu... adulto... livre como um taxi... e o seu beijo... O seu beijo dá uma vontade de conhecer todo o resto... E o calor de de uma e tanta da tarde é forte... Como seu abraço... como o seu toque... como o seu beijo....
Fim da versão "Perfil 2"

Final 3
-Se eu disser você não vai saber onde é...
- Não vou saber mesmo... Mas...
- Ah, nossa.... o tempo voa... peciso mesmo ir...foi um prazer... (e saio com medo que o estranho me siga)
Fim do fim...

Salvador, 16/02/2012 12h... Tou moooooorta de fome... e o telefone tá tocando...tchau!



O paraíso é o seu sorriso aberto...


Tudo em mim tem um efeito dramático
Porque não acredito em sentimento estático
Em sofrimento eterno
Nem em inferno...

O paraíso é o seu sorriso aberto...

Salvador, 16/02/12 10h 45h

PS - Estou ouvindo Keane... E a música também tem o poder de nos suscitar emoções dos mais variados tipos. Há músicas que nos fazem chorar se estamos propensos a isso e há aquelas que nos alegram, nos jogam pra cima.

Everybody's Changing é uma balada com uma "pegada" down. E por mais que o sol esteja brilhando lá fora e eu esteja muito bem comigo mesma, não sou imune a coisas assim...
So little time...
E só você ouvindo a versão da Lily Allen pra entender esse sobe e desce do som e do meu estado de espírito...









Bolinhas de sabão


Sonhar acordada
Uma ilusão pensada
Com imagens que se criam
Com mensagens que se vão...
Bem na mente
Dentro da gente
Subindo contra a gravidade
Numa estranha velocidade
Como bolas de sabão...

São tão finas
São tão tênues
Tão mágicas
Frágeis elas são....

Perfeitos círculos
Perenes primas
De cores que se firmam
E se ocultam
E se desfazem ao toque da mão

Sopro entre seus olhos
Suavemente
E espero que surjam
Do aro dos seus óculos
Da arte que brota
Do mais sincero sentimento
Cravado no coração
Rajadas de tempo
Com as cores do arco-íris
Moldadas pelo vento
Levadas para o chão

O que tais idéias de fato são?
Bolinhas de sabão...

Salvador, 16/02/12 10h 28 min


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As mudanças e o tempo

Se eu tivesse inimigos, certamente que eles teriam nas minhas postagens muita informação pra falar mal. Poderiam falar mal dos meus eternos "capítulo 1" (eu geralmente escrevo por impulso e depois paro, não retomando o capítulo 2), meus poemas e mesmo das minhas viagens e opiniões sobre as coisas da vida. Poderiam dizer que minha vida social também é muito exposta... Fazer o que? Sou um livro aberto e não tenho nada a esconder!!!

Como eu sou uma pessoa leve, que não se preocupa muito com as opiniões alheias, o blog é um diário íntimo também. Nunca escrevo pensando em quem vai ler, mas no que realmente estou sentindo. É um registro honesto das emoções do momento... sem maquiagem.

As principais mudanças de minha vida agora, giram em torno da minha saída da Escola Jesus Cristo. Após 14 anos trabalhando lá, quase seis anos na vice-direção e uma coleção de boas experiências e grandes amizades.

Pedi exoneração do cargo dia 04/02 e tenho ido sempre lá, pois é preciso deixar várias coisas em ordem e meio que "passar a faixa" para a futura nova vice... Também vou ficar "amiga da escola" por um tempo e quando terminar o experimento do mestrado, que será na turma 8M1. Aos poucos eu vou cortando o "cordão umbilical", mas Rosinha, a diretora, nunca vai deixar de ter um vínculo forte e indestrutível comigo.

Rosinha é uma mãe pra mim... uma irmã... uma amiga de todas as horas. Após tantos anos de convivência eu vou sentir falta de nossas mesas coladas uma na outra... Das nossas conversas sobre tudo e sobre todos os rumos da escola. Não existe uma ação que tenha ocorrido na escola que eu não soubesse. Nada que não fosse compartilhado entre a gente. Frequentemente Rosinha era a primeira a saber das minhas inquietações, das minhas aventuras, das minhas paqueras... De tudo mesmo!
Não estou abalada porque vamos continuar com os elos bem ativos...

A melhor coisa do trabalho é você se sentir em casa, em família e vestir a camisa, sabe? Mas eu acho que passei o tempo necessário e chegou a hora de mudar. É muito cômodo conhecer os eu trabalho com a palma da mão!! Acho que eu sempre quis outros desafios e os tive...mas sempre continuando lá. Até cheguei a ir pros colégios de Aplicação e David Mendes, pois sempre preferi dar aulas pro Ensino Médio, mas voltei... Parece que minha vaga ficava lá em aberto, me esperando... Coisas que realmente não se explicam com lógica...

Aí surgiu a oportunidade de fazer uma seleção pública pra REDE IAT e eu desejava a mudança... É too um novo processo de conquista das coisas e das pessoas, mas isso não me assusta nem um pouco. Pelo contrário, me motiva. Nossa, quanta coisa boa pra se fazer, pra se aprender e pra se compartilhar se descortina na minha frente!

Ontem foi meu primeiro dia e nós estaremos até amanhã (15/02) em Jornada Pedagógica.
Eu me sinto em casa com imensa facilidade. às vezes tenho a sensação de que já conhecia algumas pessoas, mesmo s vendo pela primeira vez. As afinidades se estabelecem num instante!

Ah, e uma coisa sensacional: eu vou trabalhar de 13 às 19h. Gente, ter TEMPO é um luxo!!!! Eu nunca fiz uma coisa só, tudo bem, mas sempre ter que acordar de madrugada pra estar na Escola Às 7:30h era um saco! Em horáio de verão, nem se fala! E emendando o turno de aula com o turno em que era vice, sem muitas vezes nem sair da escola e almoçando lá mesmo, acabava trabalhando muito mais que 8h. E saía depois das seis...

Enfim, tenho todas as manhãs livres e isso é fundamental pra mim, pois tenho disciplinas e o GEPEL na UFBA... Vou poder aplicar meu experimento com os alunos sem estar em sala de aula, ou seja, vou poder dar um distanciamento maior como pesquisadora... Isso já era desejável antes... Também posso ler mais e quando a coragem bater, fazer alguma atividade física!

2012 eu tou nessa fase de mudança... com ganho de tempo pra mim e sem nenhuma perda emocional, pois os amigos de verdade vão com a gente aonde a gente estiver. Foi uma escolha minha e a princípio eu queria manter os dois vínculos de trabalho. Não foi possível e aqui estou eu, pronta para os novos desafios na REDE IAT...

Cada um de nós está onde precisa estar... mesmo que muitas vezes nem desconfiemos disso...

Abaixo umas poucas fotos de ontem...
Não dá pra sair clicando todo mundo quando ainda não se tem um conhecimento, né?
Esse é o Yuri Wanderley, Coordenador Geral da Rede Anísio Teixeira... Nesse momento ele passa as informações sobre o que é a REDE...
Antes desse momento, todos os integrantes da REDE se apresentaram. Foram 42 apresentações e foi pra mim um momento extremamente importante, pois possibilitou que a gente fosse sentindo o que pensa cada um. Nas falas, uma energia contagiante de gente que acredita na educação, gosta do que faz e está ali pra somar forças!!!
O professor Nildson Veloso em momento lúdico-cultural... Ele lê e dramatiza o "cordelito" sobre Anísio Teixeira...

O Tony Couto, bem na hora do lanche...
Os colegas... galera animada, divertida e compromissada!
Esse bolo tava uma delícia! A mesa do lanche foi fartíssima...eu comi inúmeros morangos!!!

Bom, um pouco do dia de ontem tá aí em fotos, fatos e pessoas...

De lá, já de noite, fui direto pro Sunshine, pois era a Festa Pré-Carnaval do CS... Foi bem legal e eu tirei 110 fotos... Já baixei no Face... Pois é... agora eu tenho tempo!!!