quarta-feira, 11 de maio de 2011

A culpa de Baco e outras histórias II

Pessoal, vamos festejar!!!!
De todas as estórias que escrevi aqui, justamente a romântica (dentre as demais) é a que vai ter o esperado (kkkkkk) Capítulo 2.

Vale a pena ler o Capítulo I, pra se situar... entender tamabém o desenrolar daqui. Mas existe uma certa autonomia em cada capítulo...

Capítulo II - O Segredo

Eu poderia escolher não contar o segredo até final da história. Mas hoje eu decidi acabar com a breve vida desses dois personagens e por isso não esperem mais por nenhum desefecho mirabolante.

No caminho pro Aeroporto de Salvador tem um bambuzal muito bonito e peculiar. Tanto indo como vindo, essa recepção/despedida atua sobre minha capacidade de contemplação. Estava pensando... Toda vez que viajamos e saímos de nossa cidade, dá uma sensação de que abrimos um portal... para o novo... Estava indo a passeio pra Curitiba... Conheceria pessoas novas, lugares novos e com sorte, quem sabe, algo realmente novo... ou especial. Embora quisesse mesmo fazer turismo de sexta a segunda. Se eu pudesse, viajaria toda semana... e passaria um ano inteiro viajando... até decidir voltar. Conhecer o mundo sempre esteve nos meus planos... Entrei no avião... aquelas poltronas apertadas... comecei a divagar...

Voltava imediatamente a saída do Shopping... Depois do dia do vinho, nos vimos no nosso ambiente novamente. Fiquei o tempo todo fingindo estar concentrada em alguma leitiura e de vez em quando olhava para ele. Trocamos alguns sorrisos leves... Sempre construiremos interpretações da realidade que não são necessariamente verdadeiras. Ali eu entendia o leve sorriso como um avanço... um ar de consentimento... Depois, nas outras atitudes, levemente diferentes das antes do encontro, um certo cuidado e até mesmo distanciamento. Se proposital ou natural, não sei. Mas desconfio que as pessoas inteligentes têm um certo cálculo nas atitudes...
Mas se calculadamente era disciplicente com o que eu dizia e facilmente se deixava levar por outros assuntos, dando atenção para as outras pessoas em redor, isso deveria ter um propósito... Ah, como seria bom ser ignorante em certas coisas... a ignorância nos exime de antecipar os acontecimentos.... Pelo menos, naquele caso específico isso parecia fato...

Somando o que via, na minha apurada ótica pessoal e diante das contigêcias, aceitei o fato de que estava prestes a entrar num campo minado. E que o posicionamento das bombas e armadilhas estavam sob o poder dele, não meu. Não há nada mais para emergir ou deixar crescer. E como se fosse um movimento de vestir uma nova roupa, tirei-o de mim. Não doeu nada, porque o nível de sutilezas é tão presentes, que não dá pra magoar. Nem eu tinha esse legítimo direito, visto que não havia nada de concreto... de palpável... Pois bem, nasceu, respirou um pouco de ar e morreu, visto que era um desejo, não um amor. E em se tratando de matar o desejo eu já estou expert!

Nenhuma palavra sobre o assunto, pois o simples falar pode ressucitar as idéias esquecidas. Se eu avançar no tempo, verei que foi uma "falha na comunicação". Não nascemos para essas coisas... Quer dizer, a pseudotransgressão não me causa nenhum temor. Justamente porque não é de fato uma transgressão, entende? Mas eu ficava ali pensando se era de fato entendida... e não era... Ah, eu ia contar o segredo...

Um dia de chuva fui pagar uma fatura numa Lotérica e fiz um único cartão. Dias depois acordei com o direito a alguns milhões, já que era um prêmio acumulado. Resolvi continuar minha vida normalmente e dar status de segredo a essa acontecimento. Claro que tinha mil idéias para pôr em prática e mesmo que eu quisesse dizer que na essência eu era a mesma, eu havia mudado na hora que fui e apresentar na Caixa. Mas não uma mudança substancial. Uma mudança um tanto externa, de fora pra dentro.

A priemeira pessoa que eu queria compartilhar o segredo era ele. Porque o achava-o ético, porque acreditava na sua capacidade de interpretar o mundo, porque confiava e admirava sua forma de se conduzir. Isso que se confundia a princípio com um desejo material e passional revelou-se o que realmente era depois... Afinidade... apenas.

Como desisti de contar pra ele priemeiro, selecionei a pessoa quem contaria... Uma amiga muito chegada e muito pé no chão. Fomos a um espaço que já foi cinema e agora abriga quatro salas, lanchonete. Subimos ao mirante e sol ia se pondo na Baia de Todos os Santos... A estátua de Castro Alves, ali tão perto, parecia me conclamar a alguma coisa... Será?

- Olha, temuma coisa muito recente que me aconteceu e que muda tudo na minha vida... Acho mais fácil e te dando as dicas e você tentar acertar...
- Ah, eu não sou boa nisso não... Você está grávida?
- Nãoooo.... mas com certeza muda a vida da gente... Vou te dar uma dica, muda no sentido da grana...
- Você passou num outro concurso e vai finalmente ganhar bem?
- Não... Vou contar logo! Eu ganhei sozinha na Loteria... 126 milhões...
- Sério? Nunca mais vai precisar trabalahr... sério?
- E foi por acaso... Não acredito em sorte... Peguei um papelzinho e coloquei uns números aleatoriamente... E nem conferi. Quando começaram as notícias do ganhador que não retirou o prêmio é que fui conferir o resultado na internet... É uma emoção muito louca vocè ficar milionário de repente... Ao mesmo tempo que surgem soluções imediatas para muitos problemas, criam-se outros...
- E agora, o que vai fazer: aplicar, comprar imóveis?
- Apesar de achar que não sou capaz de torrar tudo isso sozinha, vou fazer alguns investimentos e melhorar a vida de algumas pessoas... Mas estou agindo e vivendo normalmente...
- Sem gastar?
- Ah, isso não... Se gastava antes, não é agora que iria mudar, né? Mas fora imóveis, não comprei nada de caro ainda. Dei entrada no Detran por esses dias. Tou indo trabalhar, mesmo sabendo que é muito ínfimo o meu salário em relação ao que tenho agora. Tou avaliando os meus colegas, os funcionários... Vou montar uma escola, como sempre sonhei... Algumas pessoas eu vou convidar para trabalahrem comigo... Outras eu sei que vão ficar muito surpresas... efnfim...
- Agora vai chover na sua horta... acabaram-se as dificuldades...
- Nada... existem dificuldades que são inerentes ao nosso processo de vida... ao nosso estágio de busca...
- Você é uma felizarda... não sei como consegue manter essa calma toda...
- Nem eu sei... Mas vou viajar no final de semana pra conhecer um projeto educacional nos moldes do que quero implantar... Vpu relaxar um pouco também. Depois vou montar um negócio pros meninos e dar uma substrato maior pra eles...
- Já decidiu o que vai montar pa eles?
- Tive sondando eles...tipo "Se você ganhasse na Loteria, o que faria?" Ambos gostam de tecnologia, informática e têm experiência nisso... Vou comprar uma pequena empresa na área e fazer com que eles enviem seus curriculos. Eles vão entrar lá sem saberem que são os donos, assim como seus colegas. Só o gerente vai saber e criar meios de manifestarem suas idéias para crescimento da empresa.
- Mas por que você não os chama e conta logo a novidade? Pra que esse engodo?
- Menina, eles são herdeiros naturais de uma fortuna considerável. Será que estão preparados? Tivemos sempre uma vida de luta e consuitas pelo trabalho, pela educação... não posso mudar tudo de uma hora pra outra sem causar impacto... E eu me preocupo com isso. Meu plano é dar a eles a oportunidade de crescimento. Não acho que eles levaram a pequena empresa a faléncia, pelo contrário, acho que vão fazê-la crescer, mas preciso comprovar.
- Mas então você não vai comprar nenhuma Mansão, carro de luxo, nada disso?
- Vou comprar uma casa dentro do que seria possível com uma ascenção no trabalho. Assim como eles terão a empresa deles, eu terei a minha, só que maior... a escola. Eles não precisam sabee que a escola é minha (e deles, por conseguinte)... Saberão que mandei curriculo, fui selecionada e trabalharei numa escola muito melhor, com salário vinte vezes maior. Vamos mudar pra um padrão social maior sem maiores rupturas... e de uma forma gradual...
- E você também vai comprar uma escola já existente?
- Não... de jeito nenhum. Nem a estrutura física, como imagino, existe por aí... Essa escola existe delineada na minha mente. Eu vou montar a parte administrativa e pedagógica ainda este ano. Mas o funcionamento é no ano que vem. Vou gastar uma boa quantia nisso. Mas ela vai se pagar, pois é perfeitamente auto-suficiente... E tamém não objetivo o lucro... minha dúvida é se já começo com os todos os níveis ou s[o o ensino básico... Seria complicado trazer uma nova forma de educação para alunos do Ensino Médio, por exemplo, que vieram das escolas atuais... É muito menos contraditório eu começar com pré-escola e os anos iniciais...
- Ah, eu imaginava algo maior...
- Mas a base da escolarização é sempre maior... e mais abrangente...
- Puxa, até eu quero trabalhar nessa sua escola, conhecendo você cmo conheço, sei que vai ser algo legal de de ponta...
- Olha, eu nem sei realmente como vai se expressar essa idéia na realidade, porque uma coisa é o que eu idealizo... outra coisa é essa idealização ganhar crpo e dar certo...
- Já me empolguei...
- E é claro que você está convidadíssima a participar... Estabeleça quanto tempo quer trabalhar comigo, o que precisa, quanto quer ganhar...
- Não é você quem decide isso?
- Olhe bem, você é uma professora da Rede Federal... concursada. Existe uma segurança nesse seu contexto. Vindo trabalhar comigo, pode não exatamente o que você esperava. E as expectativas frustadas são um verdadeiro veneno... Você pode manter seu vínculo, ficar vinte horas lá e vinte horas comigo... é até interessante manter o contato com a educação que se faz lá... Como forma de contra-ponto...
- Mas eu já sei comém sei como é e também acho que não vai mudar muita coisa. Prefiro arriscar na sua escola, no seu projeto...
- Ótimo! Mesmo assim, sugiro que pela licença sem vencimentos... Não peça exoneração...
- Medo que alguma coisa dê errado?
- Nada... se eu voltar a ficar reduzida ao meu salário atual, ainda assim não considerarei que deu errado. Mas isso é impossível... Fiz planos de previdência privada para todos nós... Comprei alguns imóveis... investi em ações que não caem... Sou uma investidora conservadora para o patrimônio que garante o nosso futuro e uma investidora de risco com o patrimônio que está associado a consecução de um projeto de vida... a escola... Esse patrimônioe considero "particular" é independente do que vou aplicar nas empresas e não pode ser utilizado por elas.
- Quem te orientou nisso?
- Não contratei ninguém ainda... tou seguindo minhas intuições... Você é minha primeira contratação...
- Que honra... falar em intuição, e o rapaz, lá, como fica?
- Não fica... não vai dar em nada...
- Ele sabe de sua "mudança"?
- Não... mas acho que independentemente daquele meu "encantamento" por ele e que já passou, ele tem perfil pra trabalhar na escola...
- E ficar perto não pode constituir um problema?
- Sou bem mais profissional do que você imagina... Vou dar a dica da empresa que vai assessorar a construção da escola em sua base... do chão ao Proejeto Político Pedagógico. Sinalizar pra ele que ele pode mandar o currículo, enfim...
- Você vai manter esse "papel" de trabalhadora e não de dona? Isso não vai ser complicado?
- Não... porque sou dona de um embrião... de uma idéia que vai ser construída coletivamente... Preciso de uma relação de igualdade com as pessoas que vão entrar nessa minha idéia... É por isso que a seleção de pessoas vai ter um critério muito forte e altamente arriscado: a empatia... O melhor curriculo do mundo não vai me impactar tanto quanto eu "sentir" que aquela pessoa acredita no que faz, entende?
- É, você pode se dar ao luxo de fazer oq ue quiser... a empresa é sua...
- Olhe o seu priemeiro erro... a empresa é nossa... Começo com todo o capital necessário, mas quando ela se "pagar", retiro esse capital corrigido deixando um tipo de "cooperativa"... Você e todos os que de fato vestirem a camisa da escola e compreenderem seu sentido e nela permanecerem serão seus herdeiros também. Eu só tenho que pensar um meio dessa transiçãop ara Cooperativa não destruir de fato a concepção inicial, entende? Tipo um "cooperador" querer sair e levar seu pedaço... Isso poderia acabar com tudo... Então, o que estiver além dos ganhos e for investido por um cooperador pode ser resgayado depois. Se nunca tiver havido cooperação econômica, não se tem o que levar, além das coisas garantidas por lei, entende?
- Mais ou menos... quanto você pretende investir?
- Vou gastar uma grana preta com infraestrutura, até porque eu não quero um espaço escolar estanque. Quero uma espécie de espaço planejado, tipo um Campus, que possa abrigar funcionários, proessores, alunos carentes e os pagantes de outras cidades...
- Na educação báscia tudo isso?
- Aí que está o meu dilema... Não existe hoje uma formação acadêmica adequada ao tipo de proposta que estou idealizando... colocar apenas o aluno da pré-escola e do fundamental menor sem um professor que tenha preparo para lidar com esse "novo" proposto vai ser um choque. Talvez o ensino básico pague a conta do ensino superior que vai precisar existir.
- Mas onde também você vai encontrar os professores universitários que "encapem" esses seus fios de alta voltagem, heim?
- Tu acha mesmo que é assim algo tão perigoso?
- Pode dar curto-circuito sim...
- Nunca pensei nisso... É por isso que a seleção vai pesar também o meu julgamento de quem parece adequado e não do curriculo em si.
- E no caso de você julgar errado a responsabilidae é toda sua?
- O máximo que pode acontecer é eu "viajar" em alguém e depois descobrir que era uma farsa... Mas mesmo isso está previsto de ser percebido... a avaliação discente é um termômetro para isso...
- E quando começamos???
- Começamos com você levantando qual é o salário atual dos professores, nas diferentes redes, diferentes países... Carga horária dos cursos no Brasil e no mundo... Fundamentos legais... Alternativas educativas que deram certo e as que não deram... Cooperativas, associações, ONGs... Pesquisa de opinião em diferentes estratos sociais do que se espera da escola...
- Eu pensei que eu era amiga da dona...
- E é... estou lhe confiando uma tarefa muito importante... Deve haver gente por aí falando de tudo isso... Parece muita coisa?
- Parece não, é... Vamos contratar a partir dessas suas primeiras necessidades... Montar uma pequena equipe multidisciplinar para responder a essas questões... Vou viajar amanhã e volto segunda... Pode me dar uma parcial do que pedi na próxima quarta?
- Em uma semana?
-Uma semana de trabalho tem cerca de 40 horas... Mas lembre que esse é um trabalho diferente... Você precisa fazer isso para você ter suas respostas também...
- E aí eu não faço mais nada... ainda tou vinculada ao meu trabalho atual... Vou ter uma semana muito exaustiva e não poderei me dedicar completamente...
- Precismaos fazer um contrato... Sabe os pedreiros? Eles podem trabalhar por horas ou por "empreitada"... Qual você julga que seja melhor pra você?
- Estou acostumada a ter um horário fixo...
- E que nem sempre dá pra concluir as coisas... Chegou 18 horas e lá vamos nós pegar nosso engarrafamento cotidiano e chegar em casa pelo menos uma hora depois, né? Não vou te pagar por horas, mas por serviço... Não se escravize!!! Mas também não seja uma tartaruga. Estabeleça um limite e prossiga até náo sentir mais vontade de produzir... cansou, vai render pouco ou nada... cansou pare e relaxe...
- Como vou relaxar sabendo que tenho um prazo?
- Eu aho que voc~e consegue fazer isso em uma semana... tente... Você pode se surpreender! E só pra dar um crédito a você e mostra em quanto eu confio no seu desempenho, vou te pagar antecipado quatro vezes oque você ganha no seu trabalho atual...
- Você andou lendo e incorporando Taylor?
-Ler eu li... incorporar não... É que estamos tão presos a limites de certa forma pré-estabelecidos que sequer sabemos o nosso real limite...
- Se o cara lá, seu colega, te desse bola, você estaria aqui pensando nisso?
- (Rindo) Não... (supirando) Estaria em Lua de mel... Vendo o mundo cor de rosa e nas horas vagas me dedicando a pensar no projeto da escola... Mas delegaria a você essa mesma responsabilidade...
-E você acha mesmo que dou conta?
- Acho não, tenho certeza!!!
- Quero fazer minha primeira contratação...
- Já?? (rindo) Não vai delegar de novo, vai? Não ia começar a empresa por esses dias... O escritório ainda tá no acabamento, instalando telefone, essas coisas...
- Com o espaço pronto ou não vou contratar seu colega!! Pelo que você fala o cara entende de educação também e de pesquisa...
- Olha, eu nem sei se isso realmente é uma boa por agora... Mas tudo bem... Faça uma abordagem e depois uma proposta...
- E eu vou abordar como? (Fazendo voz de secretária) Oi, você acaba de ser selecionado para o nosso quadro permanente de funcionários da empresa... qual o nome da empresa mesmo?
- Isso já tem... IDEAL - SOLUÇÕES LTDA.
- É esse o nome?
- Da empresa que precede a escola é... Já tem CNPJ, estatuto, tudo direitinho, como manda o figurino...
- E em que momento você fez isso?
- Tem dois meses que ganhei na Loteria... Não fiquei parada esse tempo todo... por isso que disse que tudo mudou a partir do momento que assumi os milhões...
- E em nome da Ideal Soluções Ltda eu faço a porposta pro "entendido" lá...
- Olhe o respeito para com o cara que bem podia ser o seu chefe, heim? (rindo)
- Já comecei a me arrepender dessa escolha... É que achei que a escolha de alguém que você gosta (e haja sentido pejoratico nisso!), quando nada te lembraria que você também tem o direito de não correr mais contra o tempo... que finalmente pode ficar no ócio... enfim...
- Eu sei de suas intenções humanistas... (rindo) Mas não posso aplicar na poupança e viver de juros até morrer... Mesmo com o rendimento irrisório da poupança, eu teria mensalmente uma soma considerável, mas acho que é meu dever multiplicar isso... proporcionar algo de bom através da criação de trabalho e contribuir para uma reformulação consistente na educação... Nunca teve vontade de transformar alguma coisa?
- Já, já... especialmente o meu cabelo... Mas tudo bem, eu entendo sua urgência....
- Não é urgência, linda, é necessidade...
- Olha, já é tarde... estamso a horas aqui...
- É, ninguém é páreo para o tempo... Me dá uma carona?
- NIncrível que ainda não tenha um carro...
- Lembre que não sei dirigir... não posso botar um motorista, assim do nada... Tou agindo na normalidade... pego taxi quando preciso... mas você sempre me levou pra cima e pra baixo no seu carro... não quero perder o prazer de sua companhia por mais uns minutos...
- Quero ver quanto tempo você vai se fingir de pobre... (rindo)
- Mas veja que paradoxo... nunca me senti pobre, e agora, não me sinto rica... então, o que eu mais temia nçao está acontecnedo... eu mudar por causa de dinheiro...
- Mudou sim... quem vai viajar e quem vai ficar trabalhando? (rindo)
- Mudou não...eu sempre viajei até como váçvula de escape... como sentido para a submissão a um trabalho tão estafante... É uma qeustão de prioridades mesmo... e lembro que vou ver a escola diferenciada lá em Curitiba... isso também é trabalho...
- Tomara que você encontre um Curitibano bem disponível que te dê um "trato"... (rindo)
- Adoro quando você me lembra essas coisas... Tomara... tomara...


Bem amigos da Rede Virtual, vamos dormir que euzinha aqui, essa quee lh escreve e que não ganhou na Loteria, mas viaja amanha a passeio para Curtiba, precisa descansar... e nem fiz a mala... e trabalho amanhã até uma hora e meia antes do vôo, que sai no final da tarde... Beijão.

Salvador, 12/05/11 01h 49 min

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