domingo, 3 de abril de 2011

Autonomia


Entendendo a vida com estrada

Escada,

Escolha,

Repleta e vazia

É que decido, divago e disperso

Meu perfume e minha autonomia...


São voláteis meus pensamentos

Cheios de uma ideologia sem fundamento

Sem alicerces presos

Sem cárceres funestos

Minha mente flui

E sou folha solta no vento

Tudo em mim transpira o odor da liberdade

Tudo em mim converge e diverge ao mesmo tempo

Minha verdade não é auto-explicativa

Nem tenho eu nenhuma síndrome do momento

Apenas acredito

E fortemente

Que sou eu quem dirige o carro da vida

Sou eu a condutora do fio do meu tempo

Sou eu que permito, controlo ou susto

As idéias, as ações e o pensamento...


Salvador, 03/04/11 12h 19 min


PS - Ahhh... esse poema surge de uma discussão um tanto "semi-filosófica" sobre se temos ou não autonomia na pesquisa... Pra mim, é isso aí... mesmo que muitos digam exatamente o contrário... Porque nenhuma forma de opressão se instala no meu eu... nada pode me tirar a liberdade de pensar... embora o agir seja delimitado por tênues barreiras, que infelizmente ainda existem... Enfim, eu tenho autonomia... no dia que não tiver, serei mais um "autômato social"... E me oponho a isso.


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