segunda-feira, 19 de maio de 2008

Meu memorial

Vou usar, você, "Explorando o lado B", pra apresentar o meu memorial do concurso da UFRB.
Primeiro, porque você é um dos meus "filhos" preferidos e segundo porque o seu formato se presta muito bem pra isso: me apresentar para as pessoas!!
Essa é uma das minhas turmas da Escola de 1° Grau Jesus Cristo, onde além de ensinar Ciências e Religião pela manhã, também atuo como Vice-Diretora no vespertino. Ensinar é realmente um grande prazer. Nesse dia levei duas turmas de 6ª série ao Zoológico, para uma atividade extra-calsse.


Fotografia é algo que gosto de fazer, e a família é muito retratada, assim como o cotidiano. Abaixo minha mãe (Lindinete Pereira) e meu filho Alslen (Al).
Mais fotos... Al e Yasmin na praia de Arembepe. Dá ora perceber a ternura e romantismo desse casal apaixonado?

Mison, minha irmã, também bióloga e também professora, só que da Escola Agrotécnica Federal de Santa Inês. Gosto dessa foto justamente porque eu captei Mison exatamente como ela é, uma pessoa doce, alegre e bacana.
A subjetividade do lado B é implícita e não é gratuita. O que será o lado B?
Recentemente fui aprovada na seleção para professora substituta do CEFET, mas o meu desejo é ensinar, expandir e pesquisar na UFRB!

Ás vezes me sinto como no poema abaixo, e você, Lado B, se liberta... se expressa, se expõe...

Musa predadora
Eu quero arrancar do peito
Esse abafado grito
Esse som escasso
Esse malfadado mito
Que faz de mim uma Musa
Sem calor, sem emoção...
Que se transforma em pedra
Solene, fria, como um vulcão...

Eu quero te cravar as minhas garras
E sentir o medo nos seus olhos
Suas lágrimas deverão rolar
E eu assistirei você desabar
Sem um único ressentimento
Sem intenção de te magoar
Mas funciona assim
Choro primeiro eu
Sinto o primeiro sofrimento
De uma paixão sem chance de se perpetuar
Com data de vencimento...
Arranco de mim tal intrusa
E deixo o tempo passar
Basta simplesmente esperar
Ninguém consegue me apagar
Quando no coração deles eu entro...
É pra de vez me instalar...

Aí assisto a presa cair em si
Se arrepender e me procurar...
Eu não vou estar mais ali
Pronta pra acudir
Mas posso ainda o consolar
Ele teve o melhor de mim
E não soube aproveitar...

Então, ficamos amigos
Sem toques, sem ligações
Vão se embora as necessidades
Ficam sempre as comparações
É mais um que não deu certo
Uma paixão que não vingou...
Brota forte, morre fraco
Todo homem que me amou...

Salvador, 08/03/08 19h: 06min

O meu primeiro livro de poesias " Fragmentos da ilusão" é também um "filho" muito querido. A poesia pra mim é algo forte, vem de dentro... e aqui, fica publicado...

Meu outro blog, fica no Recanto das Letras. E é interessante, porque as pessoas lá interagem bastante. Faça uma visitinha em http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=35037

O projeto da "Turma de blog", com alguns de meus alunos, está em fase inicial... mas é um projeto bastante promissor!

Minhas canções não estão organizadas porque justamente o meu "lado A" ainda é o que prevalece... Ah, e eu não toco nenhum instrumento... O pouco que sei de teclado eu nem levo em consideração!

Mas cantarolemos juntos uma canção que eu gostaria de ter escrito: Como nossos pais, do Belchior.

Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi

Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amorÉ uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pr'o sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro da nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como
Os Nossos Pais...
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências

Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os Nossos Pais...

E o cinema? O cinema chega pelas veias... pelos pulmões, pelas emoções... Tenho uns curtas pra editar e aperfeiçoar, pois sou amadora das artes... Estou na caminhada...

Aqui no lado B há algumas resenhas, algumas críticas, algumas idéias e dois roteiros. Escrever sempre foi um prazer... ensinar sempre foi um prazer... pesquisar sempre foi algo presente na minha trajetória... extensão é o que fiz por dois anos e está presente nos meus interesses... então, aqui estou eu... num memorial que espero demosntrar um pouco da pessoa que eu já sou, como gostos, aptidões e desejos e da profissional que pretendo ser, justamente na UFRB.

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