quinta-feira, 8 de julho de 2010

Amarras do tempo


Não quero esperar mais do que devo

Nem quero ansiar pelo seu beijo

Quero simplesmenente saber

O que realmente podemos ter...


E o que for, terá a medida exata

E o que não for, será o meio termo

E o que é será eterno

Mesmo que morra

Mesmo que mirre

E fique óbvio

E cause tédio

E se contraponha

Ao que for insípido...


E o que for, será passado

E o que vier, será bem-vindo

Na ampulheta do vento, sua areia escoa

Nas amarras do momento, sua ausência destoa

Daquilo que eu mais lamento: o descumprimento

E eu quero mais do seu tempo...


Salvador, 08.07.10 21h 43min

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