quinta-feira, 26 de agosto de 2010

No limbo


Eu preciso saber diferenciar

As coisas que vêm pra ficar

E as que são de espuma...

Preciso distinguir

Entre as correntes que me prendem ao chão

As marcas da emoção

E o preço da aventura

De verdade: eu não sei me situar

Entre a terra e o ar

No limbo...

Ou as coisas são pra valer

Ou não vale a pena crer

Que elas vinguem

No mais os dias passam iguais

Tão normais, tão discretos

Pessoas como você

Jamais vão me entender

Por que isso é tão complexo?



Salvador, 26 de agosto de 2010 11h 54min

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