quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Inóbvios


Na casa de paredes roxas

Nos cantos "inóbvios" e externos

Nos contos e canções que não cantamos

Eu saúdo o teu eu interno

Eu faço mesura à tua figura esguia

E visualizo a complexidade do seu dia-a-dia

Será mesmo uma rotina?


Eu sou sombra do meu ego

Tu és chave de parcos mistérios

De onde me vêem tão doces idéias?

Sei não, que não sou de ferro!

Mas logo qunado deixo o éter

Ilibar-se por entre meus pensamentos soltos

Tenho desejos inconcretos

De ofercer parte da face, o que chamam de rosto

Para que me beijes, como um anjo roto...


Belo Horizonte, 06.01.11 08h 46 min



PS - Primeiro poema de 2011... que me venham os musos! (rs)

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