segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Navegando no seu caminho



Ele surge das ondas virtuais

Me diz que somos mortais

E que devemos viver a vida

Sem medos

Culpas

Idas

E vindas...



Não há cavalos brancos pra cavalgar

Mas a lua é testemunha que o seu ar

É puro fogo, intenso encanto...

Embora eu sempre preserve meus dragões

Longe das opiniões

E das expectivas

Ele consegue se preservar

E me encantar

Com suas promessas queridas...

Ah, se ele me livra da maldição

Minha gratidão

Não terá medidas...

Ele navega num mar tranquilo

Sem propostas de eterno amor

Sem ilusões descabidas

E tudo isso junto

Me dá uma sensação de plenitude

E finitude
De confiança

E desejo de entrega

De confidência

E de esperança

De que não vamos nos jogar
Nas trilhas da sedução

Como se fôssemos ficar
Na mesma via, na mesma mão...


Eu queria tanto que você chegasse

E que me trouxesse

Seu carinho expresso

Em toques e gestos

E um pouco do teu complexo universo...

Tão raro o que você demonstra ter

Que o meu querer

Se corporifica...

E se dizem que todo homem é igual

Um ser animal

Meio sem critérios

Eu clamo que isso não é natural

E que ser especial

É a tua marca...

E se não quiser entrar no meu labirinto

Sem se perder
Deixa eu guiar você

Nesse caminho etéreo


Salvador, 02.11.10 00h 45 min


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