quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Desencanto


Como sol que morre todo dia nos braços do horizonte

Morre o germe que brotou naquele instante

Não há viço, não há brilho, não há cor

Parece que conheci uma personagem

Que agora simplesmente mudou...

Não sangro, não sofro e nem espero

O que desejei, agora eu nem quero!

O que eu enxerguei, não mais vislumbro

As balas da indiferença são de chumbo

Mas a minha emoção é o que importa

Por isso, cerro as janelas, tranco a porta

E te digo, jaz em mim a tua imagem

Eu me enganei!

Era só uma miragem!


05.11.09 01h 07 min

2 comentários:

José Rosa Soares Filho disse...

Cara amiga,

Quanto tempo...

E que poesia forte (As balas da indiferença são de chumbo).

um bj pra você !

Amazona Virtual disse...

Pois é Zé... O bomm é que coloco pra fora tudo isso e expurgo... E faço um esforço pra não doer...

Super abraço,

Guel