sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

artíficie da subjetividade

Quero que você adormeça
Por cem anos
No meu colo
E depois reapareça
Num estágio de espólio
Pra receber a recompensa
Ou um prêmio
Um tanto inglório
Isso é um fato...
Você me ensinou alguma coisa perdida
Uma verdade contida
De grande impacto?

Quero que você desapareça
Com sua peça
De vestuário
E mesmo que um dia você cresça
Nesse peito, contraditório
Vai ser como uma chama leve
Que aquece, mas não queima
Porém arde...
Algo me incomoda na sua personalidade:
Por que você não sabe lidar simplesmente
Com sua prórpia liberdade?

Quero que você nunca me esqueça
Mas isso nem é uma necessidde
É uma coisa que acontece
Até que com certa naturalidade
As pessoas me vêem na superfície
E eu detesto a superficialidade
Venha, então e seja artíficie
Da minha contínua subjetividade

22/02/08 14:28

PS - Para pensar Júlio!! Apenas isso...

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