quarta-feira, 30 de maio de 2012

Em tuas mãos

Ontem eu me entreguei ao seu olhar
E era arrebatador
Teu jeito de percorrer o corredor
Dos meus vãos vazios...

Plenos, satisfeitos eles estão
Posto que a tua mão
Não esqueceu de os tocar
Um a um...

Me deixe dizer ainda que
Sem nenhuma pretensão
Doce é a quimera da ilusão
Que nos embala por uma tênue noite...

Mais suave ainda é o abraçar e envolver
Mesmo sem saber o que acontece de verdade com você
Pois aprecio um reflexo
E não todo contexto...

E se amanhã eu nunca mais te encontrar
Vou simplemente te guardar
Como uma experiência sutil e concreta
Pois assim como desvendas o mundo com o olhar
Nunca iria me encaixar
Dentros das suas metas secretas...

Salvador, 30/05/2012   11:29h

Escravo de si mesmo

Aprendemos com as pessoas e com as situações da vida. Estamos aqui para isso! Mas para percebemos cada lição, precismaos estar atentos. Levamos anos construindo e acalentando ideias que elegemos para nós e não há nada de errado nisso. É necessário! O problema se constitui em não rever de tempos em tempos essas idéias. O tempo está passando e mudando, pois é plástico, sutil, maleável...

Muito do que escrevo, especialmente em verso, aponta para uma necessidade de liberdade. Mas até que ponto somos livres? Custa-me acreditar que não exercemos o nosso pleno direito e nosso pleno livre arbítrio, mas se esmiuçarmos bem cada situação, podemos encontrar percalços que nos levam a decisões que não rimam com liberdade de escolha, não é? Muitas vezes, soluções existem apenas num quadrante, e optando por isso e não por aquilo, noutro quadrante, estaremos sendo realmente livres?

Não chega a constituir problema para mim a constatação disso. Não me sinto presa a muitas coisas. Especialmente aos conceitos... os pré e os pós... Não sigo a corrente vigente do pensamento contemporâneo para um monte de coisas. Essas construções culturais e efêmeras, não me influenciam tanto. Nem me levo tão a sério em todos os momentos. Gosto de me sentir com diferentes idades e experiências. Não selo as etapas que me fizeram chegar até aqui. Então, convivem comigo a criança sem malícia, a adolescente sem medos e a adulta com coragem. Porque haveríamos de envelhecer apagando as fases que precedem esse envelhecimento?

Aliás, tem gente que não quer envelhecer... eu até entendo. Existem tantos medos  soltos na multidão! Embora eu não tenha maiores medos, não me incomodo com isso. Percebo que para muita gente o envelhecer está relacionado a perder espaço. Perder mobilidade. Perder pessoas. Perder, entende? E a gente vive inserido num mundo de ganhar... tudo que for possível... e instantaneamente! Paradoxal!

Ah (e eu realmente dei um grande suspiro aqui) eu estou bem consciente das escolhas que faço para mim. E optamos o tempo todo. Aprendemos, erramos, acertamos e seguimos adiante. A vida é uma sequência de idas e vindas. De estar aqui e ali. De ontem hoje e amanhã. E por que estou falando de tudo isso? Ah, não sei! Deu vontade! Talvez eu precise dizer mesmo que não sou escrava de mim... consequentemente assim me sinto livre!

Salvador, 30.05.2012 11h 02 min

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Palavras libertárias
















Eu tenho o coração aberto
Mire certo
E acerte o alvo...

Conheça o universo que me rodeia
Saiba de meus vínculos e teias
E decida se é esse um terreno
Em que semeias
Flores, fases e sonhos...

Eu olho dentro de suas palavras
Todas elas apoiadas
Num forte sentimento de verdade pertinência...

Pra mim, que sou livre e libertária
Fica a promessa óbvia e clara
De crescermos em direção um do outro

Um pouco mais
Ou mais um pouco?

Salvador, 18.05.12   01:04h

A Ribeira é inspiradora!















Hoje choveu o dia todo. Mesmo com uma tremenda dor de cabeça, fui com o Alexander (do CS de Juiz de Fora) no Pelourinho e depois na Ribeira. Eu acho a Ribeira, com aqueles tantos barcos acorados um beleza!

Pegamos um barco que em cinco minutos nos levou à Plataforma, mas o restaurante "Boca de Galinha" não abre dia de quinta... aí tiramos fotos de uma ruína de uma Fábrica e voltamos.

O guarda-chuva que foi comorado no Pelo nos deixou na mão. Aí sentamos num restaurante a beira mar,comemos uma moqueca de dourada e passamos horas lá papeando...

Íamos também no Bonfim e Humaitá, mas definitivamente a chuva atrapalhou...

São Pedro não quer conta!!! (risos)

Como diz a postagem abaixo sobre o amor, estou colocando em prática o que recomendo. De coração aberto compartilhando com as pessoas o que tenho de melhor... Olhando para o que cada pessoa traz de melhor! Já reparou como cada pessoa nos ensinaalguma coisa???

E hoje eu tive o prazer de fazer duas novas amizades muito legais! Muito bacana!!!Especialmente quando encontramos pessoas com afinidades, né????