terça-feira, 15 de julho de 2014

História de amor



Nasci com esse dom
A escrita
E talvez devido a isso
Eu insista
Em grande histórias de amor
Na verdade são pequenas histórias de paixão
Mas tem nada não
Faz de conta...

Num tempo em que os poetas
Estão cada dia mais escassos
Eu lanço minha voz em qualquer espaço
E não quero saber de censuras
No entanto meu verso é leve
Como uma pluma

Talvez eu exagere um bocado
Na que sinto fervendo nas veias
Mas são tantas as teias
Quem me prendem a ilusão...
Que um sem número de vezes
Me verão falar de revezes
De emoção e de solidão
Porque me especializei nas coisas do coração...

E fosse eu a escrever minhas histórias reais, do dia a dia
Elas seriam recheadas de romantismo
Nenhum vilão aos mocinhos atrapalharia
E cada dia seria
Um impulso para mudanças
Melhorias...
No mundo, na amplidão

Meu eleito seria um ser afetuoso
Ditoso
Completamente devotado
Ao meu imenso amor
A minha irreverente afeição...

Eu seria assim, mesmo como sou
Inteira, intensa e às vezes até insensata
Mas completamente entregue
Em brasa e em alma
Nos braços do meu amor...

Guelnete Pinna Salvador, 15/07/2014 22:53h

PS - Tá... quem teve a sorte de conhecer de perto essa que vos fala sabe que um dia nunca é igual o outro porque eu odeio rotina!

Nenhum comentário: