
Entendendo a vida com estrada
Escada,
Escolha,
Repleta e vazia
É que decido, divago e disperso
Meu perfume e minha autonomia...
São voláteis meus pensamentos
Cheios de uma ideologia sem fundamento
Sem alicerces presos
Sem cárceres funestos
Minha mente flui
E sou folha solta no vento
Tudo em mim transpira o odor da liberdade
Tudo em mim converge e diverge ao mesmo tempo
Minha verdade não é auto-explicativa
Nem tenho eu nenhuma síndrome do momento
Apenas acredito
E fortemente
Que sou eu quem dirige o carro da vida
Sou eu a condutora do fio do meu tempo
Sou eu que permito, controlo ou susto
As idéias, as ações e o pensamento...
Salvador, 03/04/11 12h 19 min
PS - Ahhh... esse poema surge de uma discussão um tanto "semi-filosófica" sobre se temos ou não autonomia na pesquisa... Pra mim, é isso aí... mesmo que muitos digam exatamente o contrário... Porque nenhuma forma de opressão se instala no meu eu... nada pode me tirar a liberdade de pensar... embora o agir seja delimitado por tênues barreiras, que infelizmente ainda existem... Enfim, eu tenho autonomia... no dia que não tiver, serei mais um "autômato social"... E me oponho a isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário