No ápice das coisas,
Loucas que você acordou
Despertou e depois adormeceu
E eu?
E você?
E nós?
Após, o antes parece tão ineficaz
Um cais, uma barco que aporta, atraca
Abraça, espaça e não se vai
No lance dos olhares que não temos
Nas bocas que sequer sabemos
Que gosto tem
Como quem
Sublima o sublime
Suprime
E reprime
O rastro de liberdade
Que flerta com uma vontade
De algo que não vem...
O que é que tem?
Deixa o tempo passar
Passado é algo pra gente descortinar
E o véu que a gente lança
Sobretudo, sobrenada
Sobrepuja e sobre alcança
A fome de saborear
Eu gosto do gosto desse gostar...
Mas quando serei eu a próxima
Vítima...
E o arcabouço do esforço
Pra fingir que não há fosso
Nem fossa
Nem dados
Nem fatos
Nem algo, de nosso
Pra conseguir segurar
Pra fazer de conta
Salvador, 16/08/16 - 14:22h
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