Operação
Sapiens
Introdução: Em
pleno século 21, precisamente no ano de 2013, os avanços tecnológicos da
sociedade terráquea ainda é pouco desenvolvido em relação ao seu potencial e ao
seu estágio evolutivo. A qualidade de vida dos terráqueos ainda é precária para
uma grande parte da população e problemas como a fome, doenças e guerras civis
são presentes e vários pontos do planeta. É preciso localizar todos os “Agentes
Sapiens” encarnados na Terra com a missão de melhorar e solucionar os problemas
existentes, pois um grande cataclisma virá e destruirá o planeta, fazendo com
que ele volte às suas origens, caso ele não se regenere em 30 anos. O
cataclisma, previsto acertadamente para 2012 não aconteceu devido a altas
negociações entre os representantes dos reinos Anima e dos Plantus, seres acima
dos mortais. A cúpula que decidiu pelo adiamento contou com a presença do
representante mor dos Sapiens, o “Imemorial” Menthos, dentre outros seres.
Os Sapiens que vivem na
Terra se agrupam em diversos países e formam equipes distintas, geralmente com
uma finalidade específica. Goo-hel, originária de Orion é uma Sapiens e não
sabia do seu passado, como a maioria dos
encarnados. Ao nascermos na Terra, esquecemos nossas vidas anteriores para
melhor avançarmos e evoluirmos. Nossa “bagagem”, fruto das experiências ao
longo dos séculos fica armazenada em nossos arquivos mentais, mas não de forma
detalhada.
No dia em que teve um longo
sonho que mostrava o destino da Terra e a necessidade de sua intervenção, ela
acorda com a sensação de que as coisas tem um sentido diferente do que percebia
até então. Na conversa que teve com Menthos em seu sonho, ela disse acreditar
ser possível mudar definitivamente o destino do planeta sem precisar recomeçá-lo.
Que com ajuda dos Imemoriais e de todos os que desejassem cooperar, os 30 anos
de prazo seriam suficientes para colocar o planeta no rumo correto.
Menthos mostra para ela os
caminhos “Y” e “H” e explana sobre a diferença entre eles, mas ela não lembra
ao acordar o que exatamente é isso. Ela
recebe carta branca para suas ações e vai formar, treinar e coordenar a “Equipe
Solaris”.
Devido a grande importância do
Brasil nesses eventos, é lá que grande parte de sua equipe nasceu e continua
nascendo a partir de 1970. Embora existam outras equipes espalhadas pelo mundo,
Solaris se conecta a eles, porém tem maior autonomia, visto que sua líder não
segue exatamente as regras. Enquanto os habitantes de Orion destacados para
liderar esse tipo de missão vieram diretamente de Orion, Goo-hel nasceu na
Terra e num corpo quase que completamente humano. Ela não se desvincula das
emoções e sofre as influências tanto dos Plasmuns, dos Bions e dos Psichos.
Esses seres são incorpóreos atualmente, circulam no planeta e apesar de não
poderem agir diretamente sobre as pessoas, fatos e acontecimentos, atuam no
plano da influenciação, sugestão, inspiração ou coginição. Os Plasmus e os
Bions agem ara o bem, enquanto que os Psichs, agem para o mal.
Os agentes Sapiens de Orion
estavam em vários pontos das galáxias e foram convocados para supervisionar as
Equipes Terrium, Aquos, Fogus e Arius. A quinta equipe, Solaris segue a
seguinte hierarquia:
Operação
Sapiens
Supervisão : Imemorial
Menthos
Coordenação Orion : Omy
Coordenação Equipes Terra: Terrium
(Lider Teta, África), Aqua (Líder Aquos Rarus, Europa e Américas), Fogus (Líder
Beta, Ásia), Arius (Líder Alfa, Oceania)
Coordenação Brasil: Equipe
Solaris Goo-hel
Várias equipes de agentes
atuam nos mais diversos segmentos buscando evitar a desintegração do planeta e
não medem esforços para contribuir com os avanços necessários, no entanto há
vários líderes que tem interesse na destruição da Terra, visto que eles podem
viajar no Tempo/Espaço e não serão afetados pela destruição. A Equipe Solaris
recebe carta branca para convocar a equipe mais capacitada de agentes Sapiens
para lidar com um grupo de rebeldes oriundo de vários planetas. O maior
problema é que a maioria dos agentes Solaris são pessoas comuns, que não
conhecem seu passado, não lembram de seus poderes e por isso precisarão ser
encontrados, treinados e enviados em pequenas missões até o dia do confronto
final entre todas as equipes Sapiens e os Nexus, que serão ou não aliados dos
Theorium.
Os “Agentes Theorium”,
espalhados nos mais diversos segmentos, especialmente os religiosos,
tecnológicos e científicos, não querem o avanço da Terra pois aqui eles são
dominantes e se o planeta avançar, eles perdem seu poder e influência sobre as
pessoas. Se o planeta tiver mesmo que ser “reiniciado” eles precisarão migrar
novamente para outro mundo. Por outro lado, um de seus principais líderes, o
venusiano Eqqus Bront, já foi um Agente Sapiens e portanto conhece a filosofia
desta equipe. Trazer Eqqus para o lado dos defensores da Terra é uma das
missões da Equipe Solaris.
Os “Agentes Nexus” são os
grandes mentores da guerra, dos ódios raciais, dos preconceitos e demais
mazelas humanas, especialmente o orgulho e o egoísmo. Esta equipe não tem laços
afetivos com o Planeta e diferentemente dos demais, que já viveram outras vidas
sobre a Terra, eles não tem um corpo humano. Já foram grandes governantes e
tidos como deuses em diferentes culturas no passado. Devido à sua alta capacidade
tecnológica e científica, podem realizar os mais complexos procedimentos e
infelizmente usam esse conhecimento para disseminar o mal. São eles os
criadores das doenças, a partir de manipulação gênica, por exemplo. Seus
líderes são os irmãos venusianos Aurus Taurus e Binus Librus.
Manipulando dinheiro, religião e uma equipe
cibernética, esses irmãos conseguem atrasar o avanço do planeta e a estratégia
para vencê-los é o principal objetivo da Equipe Solaris. Um dos agentes Nexus, Carius
Cuprium não deseja mais migrar, pois está bem adaptado à Terra. Ele deseja
apenas que vivam as pessoas com talento artístico, pois acredita que eles são
os “escolhidos”. Devido a esta singularidade, Goo-hel tentará usá-lo a favor
dos propósitos da Solaris.
O grande problema deste
pequeno grupo exilado aqui, é que eles também tem um tempo de vida. Enquanto
que um terráqueo pode viver no máximo 120 anos, um venusiano pode viver 40 mil
anos. Alguns desses seres estão ficando velhos e não encontraram um alimento
melhor do que as emanações de ódio, terror e outros sentimentos negativos para
se nutrir. Se forem capturados, sabem que morrerão nas prisões superiores e
eles não querem morrer. A terra tem um bioplasma potencial para que eles
retardem ou eliminem a sua morte, mas eles não sabem como encontrar essa
substância. Um dos motivos da perseguição dos irmãos venusianos a Goo-hel é
porque no seu “Livro da Vida” está informação está descrita.
Todos os eventos são
supervisionados pelos responsáveis no plano sutil. Nós não vemos esses
personagens, mas sabemos de suas ações e seus desígnios.
Um dos antigos parceiros de
jornada, Omy, traz o “Livro da Vida” e o presenteia a Goo-hel. É através do
livro que ela conhece suas origens e as histórias de seus amigos. Com o Livro
ela planeja suas ações e viagens no tempo. O livro também é uma espécie de
diário, onde ela relatou os episódios de suas muitas vidas. Sempre que
necessário, ela escreve perguntas e o livro mostra a resposta. Conseguir esse
livro é propósito de vários seres, no entanto toda vez que Goo-hel o escreve ou
consulta uma barreira de proteção se estabelece, emanada do próprio livro.
Atravessar essa barreira ainda é impossível aqui na Terra. Se o planeta
reiniciar, os Nexus podem rastrear Goo-hel e finalmente quebrar a barriera de
roteção, que é inerente a este planeta apenas.
Todos os Solaris são capazes
de no sonho se libertarem de seus corpos e atingirem planos elevados. Eles
recebem instruções maiores e acessam seus dons dessa forma. Por meio de
regressão de memória eles serão atualizados sobre suas existências. São
utilizados chips para que conhecimentos ou habilidades amplas sejam adquiridos
em tempo mínimo. As faculdades mentais de transmissão de pensamento e
“plasmagem” são bem desenvolvidas em alguns membros da equipe. Apesar de não
terem super poderes, como os irmãos Netunienses Psy e Sigma, por exemplo, os
Solaris são movidos pelo amor que devotam às suas famílias e aos seus amigos e
o desejo de viver aqui. Nenhum Solaris deseja perder esses elos e caso a Terra
não se salve, cada pessoa irá para diferentes dimensões e planetas, de acordo
com sua evolução. Reiniciar a Terra, para a maioria do Solaris seria se
desvincular de muitos dos afetos construídos aqui.
Ponto de Virada 1 – O planeta sofrerá um grande cataclisma
que já foi adiado uma vez. Um planeta, chamado “Elenin” se aproxima da Terra e
se chocará em 30 anos. Caso as mudanças necessárias ao crescimento e melhoria
das pessoas no planeta ocorram, a rota do Elenin será novamente desviada e a
Terra seguirá seu curso de evolução. Todos os que estiverem atrasando o planeta
morrerão de forma natural, a partir de um vírus que só se manifesta nos que tem
características específicas. Essas pessoas se prepararão para serem reencarnados
em novas orbes. Os extraterrestres que estiverem aqui também morrerão de forma
natural, a partir do mesmo vírus, pois eles estão sujeitos a todos os eventos
biológicos que os humanos tem, com o diferencial que seu tempo de vida é muito
maior e sua tecnologia é muito mais avançada. Mas eles também são mortais.
Ponto de Virada 2 – Existem dois grupos que trabalham
fisicamente contra a evolução do Planeta, os Theorium e os terríveis Nexus. A
missão da Equipe Solaris é trazer alguns desses líderes para seu lado e juntos confrontarem os demais.
Prender e entregar para instâncias superiores os rebeldes é o principal
objetivo nesta fase da história.
Ponto de virada 3 – Enquanto que os Theorium e os Nexus
sabem de sua origem, seus poderes por estarem sob o efeito de nossa gravidade e
dominarm várias tecnologias, os Solaris precisam ser lembrados de sua condição,
pois por estarem encarnados na Terra, não lembram de suas vidas anteriores.
Ponto de virada 4 – Goo-hel conhece os planos superiores
e é uma experiente viajante do tempo, no entanto, seus elos afetivos com os
humanos fazem com que ela seja contrária à morte de seus agentes. Enquanto os
Theorium e os Nexus usam armas para matar, os Solaris não podem matar seus
oponentes, apenas capturar e entregar para julgamento. Como recebeu “carta
branca” para agir, ela vai voltar no tempo buscando os agentes mortos no
passado e os trazendo pra a atualidade. Também solicitará a vinda de vários
seres especiais, avançados moralmente e que tornarão possível a mudança
necessária em 30 anos. Com isso, causará uma mudança não prevista no destino da
Terra atual.
Eu sei que a história é bem complexa, mas eu
escrevi vários textos ao longo do tempo e resolvi conectá-los. Troquei os
nomes, como sugerido. Mas continua quase a mesma coisa.
PERSONAGENS
Tenha um personagem, um incidente incitante e um clímax.
Escreva estes três pontos da sua história. Depois, preencha o espaço entre eles
com eventos que façam com que estes pontos aconteçam.
Goo-hel – Terráquea, doutora
em Biocibernética, 43 anos, nascida em Recife e aquariana. Desde criança
consegue o que quer por duas vias principais, ou influenciando as pessoas ou
fazendo-as concordar com sua lógica. Alfabetizada aos 4 anos, teve que esperar
completar 6 para entrar na escola. Nunca teve desafios cognitivos maiores e
estudou em boas escolas públicas. Fez Química no Ensino Médio, depois Biologia
na graduação, Mestrado em Educação e Doutorado em Biocibernética. Seus pais não
a criaram e ela desconhece quase que totalmente sua família paterna. Criada com
todo carinho pelos avós Eli e Rosa, teve educação tradicional e valores morais
católicos na infância. Na adolescência torna-se espiritualista e se identifica
com diversas religiões, não sendo contra nem a favor de nenhuma delas. Viu o
pai umas dez vezes na vida e não entende porque a família é constituída de
forma tão nuclear. Para ela, fazemos parte de uma grande família e amar uma só
pessoa e ser parceiro dessa pessoa a vida toda não está nos seus planos. Aos 15
anos conhece o venusiano Auber e tem seu primeiro grande amor. Casa-se com ele
aos 16 anos e tem dois filhos, Aurus e
Binus, que mais tarde também serão despertados e servirão de “corpo-base” para
os seus respectivos Nexus. Aos 30 anos ela se separa e passa a ter a sua
liberdade, que é a coisa que mais valoriza. Em vários momentos da sua vida, ela
passa por episódios de “conhecimento da realidade”, e isso é interpretado como
loucura. Supera essas fases e solicita que lhe retirem os chips de rastreamento
para que tenha uma vida normal. Nesse tempo, seus chakras são temporariamente
fechados para que não sofra mais influenciação dos Psichos. Também aceita
trabalhar no plano “Morfheus”. Assim, todos os dias, enquanto dorme, ela
participa ativamente de trabalhos que envolvem o destino do planeta Terra.
Acorda e não lembra da maioria das coisas que viveu. Quando lembra, escreve no
seu blog como histórias fantásticas. A partir do momento que tem um encontro
com Omy, seu mentor mais direto, passa a conhecer seu papel no desenrolar dos
acontecimentos e se empenha nas tarefas que lhe são incumbidas. Ela precisa da
ajuda dos seus muitos amigos espalhados pelo tempo/espaço, pois nem gosta, nem
pode e nem quer trabalhar sozinha. Pouco compreendida por muitos, ela sabe
desde sempre que não é daqui e tem seus momentos de dúvida e solidão.
Voluntariosa e um tanto teimosa, vai usar todo poder que lhe for conferido para
resgatar no passado os afetos perdidos no passado. Essa busca se justifica pela
sua necessidade de criar a equipe Solaris com os agentes que escolher. Seu
mentor Imemorial, Menthos, considera-a uma cabeça de vento, mas que é eficaz
quando a lógica humana se faz necessária. Viajando pelos “buracos de minhoca”
naturais, ela vai “garimpar” seus amigos no passado e com a ajuda de Omy,
coloca-los a salvo em vidas comuns até que surja o momento do reencontro em
2013. Mais tarde vai conseguir o mineral alienígena que alimenta a “Máquina do
Tempo” e assim as interferências de sua equipe se tornam mais significativas
contra os Nexus e os Theorium. Sua capacidade de ler, plasmar ideias e acessar
os arquivos mentais das pessoas vai ser potencializada numa de suas viagens ao
passado, onde encontrará Amon-Ra (atual Eqqus Bront). A partir daí, Eqqus lhe
apelida de a “Dominadora de Mentes”. Ela amplia suas percepções e
conhecimentos, vai se tornando cada vez mais difícil de capturar e mais forte
na luta contra os inimigos da Terra. Com a máquina do tempo consegue trazer
para o presente seus equipamentos oriundos de Orion, bem como outros
equipamentos de outros seres que estavam estagnados no passado. A “Equipe
Solaris” coordenada por ela, tem uma sub-equipe humana que atua principalmente
numa rede de influenciação e espionagem. Para lidar com terráqueos típicos,
esses agentes são destacados e vão estabelecer conexões com tecnólogos,
cientistas, políticos, celebridades, juízes, policiais, pesquisadores, enfim,
pessoas. Esta sub-equipe chama-se “Aquarius Club” e se reúne numa boate de
mesmo nome, cheia de espelhos-portais, bem no coração do bairro do Rio Vermelho
em Salvador. Esses agentes também fazem reuniões a céu aberto no Largo da
Dinha, pelo menos uma vez por semana. A boate tem uma sala particular para as
reuniões mais secretas, mas, de maneira geral, é na boate que as “pessoas
comuns” são levadas a colaborar com a Solaris. Os agentes Aquarius Club são
apenas 30 pessoas, todas com menos de 35 anos, nas mais diversas profissões. Conhecer
os sentimentos e motivações humanas faz de Goo-hel uma hábil manipuladora
também. Essa característica de querer solucionar os problemas de acordo com a
sua lógica pode contribuir para que alguns agentes Aquarius passem a aturem
como agentes duplos. Os Solaris são apenas 12 pessoas e cada uma delas terá sua
história brevemente contada.
Estrutura
de Atos do Filme Equipe Solaris
Ato
I: Apresentação
Abertura:
São mostradas cenas reais de
um panorama da Terra nos dias atuais. Vemos Goo-hel sentada na sua escrivaninha
do quarto, pesquisando no Google e montando uma apresentação em power point
para uma palestra sobre as reservas biológicas da Terra. Ao mesmo tempo que
pesquisa, está com seu Facebook e seu blog abertos. Constantemente o celular
emite um som, mostrando que mensagens estão chegando. Toca o interfone e chega
uma pizza. Ao pagar com o cartão de crédito o entregador comenta o estranho
nome dela. Ela diz que é único no universo e que esses nomes “diferentes” tem
um porque, já que nada é por acaso. O entregador sorri enigmático, vai para o elevador, aperta
o “P” e entra no espelho.
Goo-hel come a pizza
enquanto copia imagens, toma refrigerante se sente-se sonolenta. Como precisa
terminar a apresentação pro dia seguinte, se esforça pra se manter acordada.
Resolve abrir as mensagens que chegaram no seu celular e são de seu filho de 25
anos Binus, pedindo que ela retorne as ligações.
Contexto: Goo-hel
é uma professora universitária de Metodologia Científica e Estágio
Supervisionado em Química. Classe média, trabalha em um Instituto Federal numa
cidade próxima e na capital (Salvador) trabalha num Centro de Pesquisas e Tecnologia em Cibernética. Apesar de ter uma
rotina diária de 12, às vezes 14 horas de trabalho, não abre mão de sair,
viajar, encontrar amigos, enfim, ela também encontra tempo e energia para se
divertir. Diferente da maioria de seus colegas do Centro de Pesquisas, ela é
bem humorada, expansiva e de nerd não tem absolutamente nada. Já como
professora é muito querida pelos alunos, apoia suas pesquisas e tem paixão em
compartilhar o conhecimento. Propõe desafios cognitivos frequentes e não faz questão de fazer chamada ou passar lista de frequência. Mesmo assim a sala está
sempre cheia.
Necessidade: Do
ponto de vista das conquistas materiais, as coisas vão bem pra Goo-hel. Ela
está em fase testes com impressora em 3 D que permite fazer máscaras perfeitas
em silicone e isso vai lhe render muito dinheiro. Com isso a redução de sua
jornada de trabalho será viabilizada e finalmente ela poderá se dedicar aos
seus escritos, seu blog e sua música. Ela
planeja fazer o pós doutorado em Paris e se afastar do Brasil pelos próximos 4
anos, quando também viajará conhecendo o mundo e escrevendo sobre essa
aventura. Do ponto de vista das emoções, ela não consegue encontrar um parceiro
que a compreenda. Seus círculos masculinos são compostos de alguns colegas
casados que gostariam de ter um caso, coisa que ela não aceita. Há pelo dois
alunos jovens que a admiram, mas alunos são alunos! No meio de seus muitos
amigos há pelo menos uns cinco bem interessantes, mas por algum motivo que ela
desconhece, esses amigos não são capazes de transpor uma linha que os separa do
contato físico. Ela precisa encontrar um parceiro para sua jornada ao redor do
mundo, mas não o encontra. Tem uma sensação de que essa pessoa que busca não
está aqui. Ao mesmo tempo, sabe que ele existe. Enquanto não encontra alguém
para compartilhar sua vida, vai se esforçando para amar os que estão mais
perto. Sempre diz para as pessoas “ Eu quero amar a humanidade” e completa,
para surpresa de muitos “ Mas ninguém é de ninguém.”
Ponto de Virada 1 – O planeta sofrerá um grande
cataclisma que já foi adiado uma vez. Um planeta, chamado “Elenin” se aproxima
da Terra e se chocará em 30 anos. Caso as mudanças necessárias ao crescimento e
melhoria das pessoas no planeta ocorram, a rota do Elenin será novamente
desviada e a Terra seguirá seu curso de evolução. Todos os que estiverem
atrasando o planeta morrerão de forma natural, a partir de um vírus que só se
manifesta nos que tem características específicas. Essas pessoas se prepararão
para serem reencarnados em novas orbes. Os extraterrestres que estiverem aqui
também morrerão de forma natural, a partir do mesmo vírus, pois eles estão
sujeitos a todos os eventos biológicos que os humanos tem, com o diferencial
que seu tempo de vida é muito maior e sua tecnologia é muito mais avançada. Mas
eles também são mortais. Goo-hel sonha com tudo que irá acontecer e acorda
desejando compreender melhor o sonho. Depois, de forma mais consciente é
convocada por Omy para coordenar a Equipe Solaris. Essa história é contada no
texto “O Livro Misterioso” e está publicada no blog há alguns anos. Ela
acha o Omy uma “grande viagem” até que
em casa abre o livro e começa a se inteirar de sua origem, seu passado e sua
missão. Começa a garimpagem da Equipe Solaris a partir do grupo secreto que
Goo-hel já possui no Facebook, o “Aquarius Club”. Da reunião com esse grupo,
nascem as primeiras conexões com a missão maior.
Ponto de Virada 2 – Existem dois grupos que trabalham
fisicamente contra a evolução do Planeta, os Theorium e os terríveis Nexus. A
missão da Equipe Solaris é trazer alguns desses líderes para seu lado e juntos confrontarem os demais.
Prender e entregar para instâncias superiores os rebeldes é o principal objetivo
nesta fase da história. O uso de alta tecnologia, armas de paralização,
replicação e troca de mentes serão utilizadas. Os Nexus pegam pesado, capturam,
matam, perseguem, mas não conseguem viajar no tempo. Devido a isso, Goo-hel vai
sempre em busca dos agentes perdidos nas lutas contra os Nexus.
Ponto de virada 3 – Enquanto que os Theorium e os Nexus
sabem de sua origem, seus poderes por estarem sob o efeito de nossa gravidade e
dominarem várias tecnologias, os Solaris precisam ser lembrados de sua
condição, pois por estarem encarnados na Terra, não lembram de suas vidas
anteriores. No “Aquarius Club” as ideias são consideradas um texto de ficção e
futuro roteiro de cinema. Poucos agentes “Aquarius Club” lembram de suas
missões depois que elas acabam.
Ponto de virada 4 – Goo-hel conhece os planos superiores
e é uma experiente viajante do tempo, no entanto, seus elos afetivos com os
humanos fazem com que ela seja contrária à morte de seus agentes. Enquanto os
Theorium e os Nexus usam armas para matar, os Solaris não podem matar seus
oponentes, apenas capturar e entregar para julgamento. Como recebeu “carta
branca” para agir, ela vai voltar no tempo buscando os agentes mortos no
passado e os trazendo pra a atualidade. Também solicitará a vinda de vários
seres especiais, avançados moralmente e que tornarão possível a mudança
necessária em 30 anos. Sua busca também visa encontrar o seu “companheiro”, que
lhe dará suporte nessa existência. O problema é que essa pessoa não está mais
no nossa planeta em nenhuma era das exploradas e ela nem desconfia quem ele é
atualmente. Talvez ele esteja bem mais perto do que imaginamos! Essas
constantes idas e vindas no passado causarão uma mudança não prevista no
destino da Terra atual.
Ato
II: Desenvolvimento
¨
Sete histórias paralelas e sem cronologia ascendente
serão mostradas para que se conheçam os principais integrantes da trama e suas
sub-tramas. Este roteiro precisa de sequencias visto que o Universo ficcional é
muito vasto. Os sete “capítulos” deste enredo são:
1) O
Livro Misterioso
2) Equipe
Solaris;
3) Aquarius
Club;
4) Como
nascem os super-heróis?
5) As
Amazonas do Sul;
6) A
Pedra e o Reino;
7) A
menina que falava com o vento.
1) O
“Livro Misterioso” (título provisório) é a história central, onde Goo-hel vai
ser chamada a colaborar para que a Terra não precise ser “reiniciada” e seus
habitantes direcionados para diferentes locais de acordo com seu estágio
evolutivo. Nessa missão, captar novos aliados e capturar os inimigos é o foco.
Por meio de seus sonhos e do “Livro da Vida” se conhecerá as demais histórias e
seus personagens. Os personagens Menthos e Omy são apresentados. A história se
desenrola em Salvador dos dias atuais.
2) Em “Equipe
Solaris” se mostra a reunião entre os seres superiores que decidem dar mais 30
anos para regeneração do planeta Terra. São usados “buracos de minhoca” para se
viajar no tempo/espaço e esses eventos acontecem em portais internos,
localizados dentro de fortes, museus, bibliotecas e espelhos. São focados Goo-hel
realizando o resgate de David (Frei Caneca) e de uma nave compacta que estava
presa em Itamaracá (PE). O enredo acontece na prisão de Recife (hoje Mercado
Público), no Forte das Cinco Pontas, em ruas de Olinda, Recife e paisagens de
Fernando de Noronha) no ano de 1825. Nessa história Goo-hel fala que estava auxiliando uma fuga de Anita
Garibaldi em outra realidade tempo/espaço. Ela salva David e o leva para o
“Buraco de Minhoca” mais próximo, que é o nascimento de Glauber Rocha em 14 de
março de 1939. De lá ele fica aos cuidados de Omy e irá estagiar em Marte antes
de vir novamente reencarnado como David, um ilustrador e produtor de efeitos
especiais para o cinema.
3) Em
“Aquarius Club” a vida dos principais agentes é mostrada em diferentes momentos
do dia quando eles se preparam para irem a boate. Vemos que Eqqus Bront (na
pele de Ramon) é amigo do grupo, interage com eles e chega a ter casos
esporádicos com algumas agentes. Depois, Goo-hel escala Ed e Vanessa para irem para
a Floresta Amzônica em duas missões diferentes. Para o sucesso da missão, os
arquivos mentais de Vanessa são transferidos pra Ed e vice-versa. Essa troca de
mentes será um sucesso e será utilizada em outros agentes, no entanto, Eqqus
descobre que só o corpo é de Ed e tenta captar Vanessa para o seu lado. A mente
de Ed no corpo de Vanessa deve atrair uma jovem amazona para equipe Solaris,
bem como o namorado dela, um jovem e promissor pesquisador que está cativo há
dois anos. Esta “dualidade” masculino/feminino e as implicações é o foco dessa
história.
4) Em
“Como nascem os super-heróis?” os Plutanianos Sigma e Psy são encontrados na
Terra e criados por um diretor de Tv que transforma seus anos iniciais de vida
numa série de muito sucesso. Eles são superdotados e crescem 3 vezes mais
rápido do que qualquer humano. Aos cinco anos, eles tem corpo de 15 e avanços
que os colocaria na posição de deuses. Sua motivação maior é encontrar pessoas
como eles e criam uma estratégia de através de músicas criptografadas chegarem
aos seus iguais. Sigma tem conexões com todo tipo de tecnologia existente e
pode derrubar qualquer provedor. Também é uma “dominadora de mentes” em estágio
avançado e vamos perceber que os hormônios estão a tornando rebelde e
incontrolável. O venusiano “ Carius Cuprium” é apresentado neste contexto, bem
como os irmãos Aurus e Binus.
5) Em
“As amazonas do Sul” assistimos ao dia da captura do pesquisador Quill e
conhecemos a rotina das Amazonas no Brasil num tempo impreciso. Göel está com
15 anos e se apaixona por ele. Nesse contexto, Goo-hel aparece, aparentemente
sem saber de sua vida posterior como Líder da Equipe Solaris. Ela consegue sair
do domínio das Amazonas fugindo com um pirata que ancorou na Guiana Francesa e
foi ao Reino das Amazonas visitar um dos poucos homens que vivem entre elas, o
ouvires italiano Cesare. Suas fugas anteriores da Europa em plena ação do santo
Ofício são relatadas. Os amantes, perseguidores e protetores de Goo-hel são
mostrados, bem como seu treinamento como amazona e sua catalogação de plantas
medicinais.
6) Em a
Pedra e o reino conheces a história de três homens que se apaixonam pela mesma
guerreira viking, Rhana, que surge misteriosamente nos domínios pacíficos de
Arthys. O Rei Cyryusestá prestes a morrer e deseja ver seu filho Aurus casado. No
dia da “captura” de Rhanna, Aurus e Binus (do reinos Mythos) estavam presentes
a esse momento e ela se apaixona por um deles. O vizir Caumus, homem mau,
também se apaixona por ela e desejoso do poder vai administrando doses deum
veneno que mata lentamente o rei e posteriormente o príncipe. Ele arma para que
pareça que a princesa Rhana irá trair e fugir do Reino de Artys. Com isso é
declarada a guerra entre as duas nações e Rhana volta pra Artys como prisioneira
do Vizir. O desinteresse de Aurus, a paixão de Binus e o dilema moral de Rhana,
que o corresponde são o foco dessa trama. As maldades de Caumus e sua
invocações ao ma o levam a estabelecer conexões com os Nexus. Essa trama ora se
passa numa época medieval e possui cenas com os mesmos personagens num futuro
moderno. Personagens já apresentados nas cenas anteriores são mostrados nesse
reino.
7) Em
“A menina que falava com o vento” vemos Goo-hel um pouco mais velha contando
uma história do seu Livro para um grupo
de 15 crianças carentes de uma escola pública de Salvador. Essas crianças tem
idades variáveis entre 3 e 7 anos. Cada criança é acompanhada de um ser
invisível e de acordo com esses protetores, intuímos que elas serão mais tarde
os 15 personagens mais importantes da trama Operação Sapiens.
Ela
narra a história enquanto que na tela os quadrinhos , como.
num history board são apresentados. A história dessa vez
é o Mistério dos Matis.
Capítulo I - O mistério dos Matis
Precisamente em 2027 a humanidade como nós a conhecemos sofre um grande
abalo... O aquecimento global chegou a níveis impensáveis e a maioria das
formas de vida ou sofreu mutações que permitiram sua sobrevivência ou
simplesmente foram exterminadas. O acidente nuclear de 2015 foi o primeiro
impacto de proporções mundiais que exterminou parte da população humana... Um
extermínio rápido e abrangente.
A espécie humana sobreviveu, mas o ambiente externo é quente demais,
tóxico demais (com o monóxido de carbono superando 4% e o oxigênio reduzido a
meros 1%), inóspito demais, pois as poucas formas de vida que sobreviveram são
perigosas e ameaçadoras...
As pessoas vivem enclausuradas em "comunidades de produção"
com temperatura, pressão e atmosfera controlada por requintados sistemas e
aparelhagens. . O petróleo evaporou com o acidente nuclear e gerou uma crise de
energia nunca imaginada. A produção de energias limpas a partir de fontes
naturais como o sol e o vento, por exemplo não é mais possível porque a
temperatura de 72º C é muito superior às que os painéis solares suportam e os
ventos com velocidade média de 280 km/h derrubam qualquer tentativa de instalar
torres eólicas. A água perdeu sua potabilidade devido a todos os acúmulos de
resíduos que recebeu e só mesmo nas comunidades de produção é possível
equacionar esses problemas e sobreviver.
Um dos aspectos mais complexos da vida na comunidade é falta de
esperança em dias melhores. A vida na Terra não poderia voltar às condições
ideais que possuía naturalmente. A escolha pela poluição e degradação, com suas
funestas implicações se transformou num caminho sem volta. Nem toda tecnologia
disponível foi capaz de superar os impactos de uma sucessão de erros cometidos
contra a Terra ao longo dos anos... O desastre nuclear seria contornável, não
fossem desencadeadas guerras inúteis pelo domínio dos minerais disponíveis...
Com parcos recursos naturais disponíveis, esgotados todos os elementos
naturais (como o Urânio) capazes de gerar energia atômica, restou apenas a
fissão nuclear como alternativa de produção de energia.
A alimentação sofreu uma das transformações mais dramáticas. Sem um
ambiente propício só algumas espécies de fungos mutantes e bactérias
anaeróbicas sobreviveram. E cresceram, deixando suas dimensões microscópicas
para trás. Nos oceanos, ainda mais salinizados, algumas espécies abissais de
peixes ganharam a superfície, mas o nível de radiação de seus corpos não
permite que sejam capturados e utilizados como alimentos. Não se come mais.
Apenas se ingere na forma líquida uma espécie de soro nutritivo, com os
nutrientes necessários a manutenção da vida.
Os dias nas unidades de produção parecem eternos para Dune. Com seus cem
anos de vida, todas as lembranças de quando viveu numa Terra natural trazem
saudade e dor. Todos os habitantes da Terra, algo em torno de 28 milhões de
pessoas, são sobreviventes do século XX. Por algumas particularidades em sua
genética ou singularidades do acaso, essas pessoas sobreviveram ao grande
cataclisma de 2015. Dune tinha 45 anos quando um grave acidente nuclear na
Índia disparou o gatilho de reações em cadeia que levaram a Terra a se tornar o
que ela é hoje.
Dune estava de férias, vindo uma caverna recentemente descoberta, na
Chapada Diamantina. O percurso de 4 km abaixo da terra e as condições especiais
do lugar devem ter sido os responsáveis pela sua sobrevivência e de todos os
outros colegas de excursão à Caverna Paraíso. Era um grupo de 22 pessoas com
idades entre 14 e 65 anos. Dune pensava em como tinha insistido para que seus
dois filhos fossem à caverna naquela manhã e de como eles preferiram ficar
dormindo, pois tinham ido a um festival de música na noite anterior e estavam
cansados. Pensava em como todos estariam salvos se insistisse para que
fossem... Mas não se culpabilizava como antes... A culpa não lhe traria seus
filhos de volta... Pensava neles justamente porque estavam juntos numa região
em que algumas pessoas sobreviveram... E o Brasil foi um dos países com maior
quantidade de sobreviventes: exatos 19.644 pessoas. Muitos pesquisadores
estrangeiros que se encontravam em locais isolados da Amazônia sobreviveram e
foram contabilizados como sobreviventes brasileiros. Na verdade, o sentido de
país e territorialidade não era mais o mesmo. O continente Sul Americano era o
único lugar na Terra onde os níveis de radiação foram menos devastadores. E as
condições naturais do Brasil favoreceram o estabelecimento de uma das maiores
colônias da terra : a Colônia Matis. Esse nome foi em homenagem aos índios
Matis que sobreviveram. Em 2015 eles eram apenas 67, mas sobreviveram todos! O
trabalho de Dune também buscava decifrar o enigma dos Matis... eles conseguiam
se reproduzir entre si, mas o maior problema era a quantidade mínima de
mulheres, apenas 7. E só nasciam meninos!!! Desvendar o mistério dos Matis
poderia ser a alternativa do repovoamento da Terra.
Encontrar meios de reverter a infertilidade dos sobreviventes era o que
lhe fazia acordar todos os dias... Porque mesmo quem sobreviveu, fora os Matis
se tornou estéril e essa população estava envelhecendo. É por isso que
gradativamente os animais e plantas que sobreviveram e tiveram um ciclo de vida
ampliado devido a radiação, foram morrendo e consequentemente se extinguindo.
Muitos eram contra trazer mais vida para um planeta
tão decadente... Mas Dune acreditava que o repovoamento e a mudança para um
planeta mais natural seriam a saída... Pena que tanto a viagem espacial quanto
a reprodução in vitro eram apenas tentativas frustradas dos dedicados
cientistas da Colônia... Muito se perdeu dos avanços conquistados...
Goo-hel fecha seu livro, que emite uma luza azul
toda vez que é aberto. E se dirigindo às crianças solicita:
- Como poderemos salvar o Planeta Terra de destino
um tão trágico? Essa é a tarefinha de vocês pro final de semana, combinado?
Fica olhando aquelas crianças tão pequenas e tão
inteligentes. Todos saem e fica apenas Pedro, três anos. Vem com um desenho
muito avançado para sua idade e diz para ela com sua expressão viva:
- Fiz pra você! É “Paladise”... e canta um trecho
da música de um grupo antigo chamado Coldplay : “Pala, pala, paldise”... Uma
lágrima cai do rosto de Goo-hel que abraça Pedro....
FIM
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