
Seu silêncio de um dia, dois, três
Me torna arredia, mais uma vez...
Eu respeito os seus entraves
As suas concepções
Mas elas de nada valem
No vale das ilusões
Onde todos somos livres
Pra fazer o que queremos
Onde não somos julgados
Nem culpados
Nem imunes
E no fim das contas
É que sofremos...
Você me acelera o peito
Você desperta ciúmes
Não em mim
que não os tenho
Mas ao longe, alhures
Olhe bem para os meus olhos
Aqueles da fotografia
E não me deixe sem suas doces palavras
Nem por mais um instante
Como será o novo dia?
PS - Dimitriv, pensei em você naquela hora que te liguei. Segurei os dedos e a vontade de falar novamente. Mas ainda tenho controle sobre o que resta de racional em minha mente. Tenho uma proposta sublime! Me faça perder essas tolas esperanças... porque se vovcê alimentá-las... a gente se perde... ou pelo menos, eu me perco....
Salvador, 04.10.2010
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