
Nem todos os sentimentos que nascem
Podem se ramificar
Meus galhos partem honestos
Na tua direção secular
E você foge avesso
Ao meu modo de te buscar...
Tudo bem
Eu posso calmamente observar...

Algumas você precisa ocultar
Não quero dor nem angústia
Nem quero sentar e esperar
Eu quero repor as estruturas
Que se destacam do nosso coração
E os tornam meros mosaicos
Tão frágeis e tão sem condição
De serem invadidos novamente
E de permitirem-se ilusão...
Quimera que arde na mente
Quisera tocar sua mão...
Nem tudo que eu falo nesse momento
É certo, é errado ou é propenso
Meu passo é contínuo
Meu gosto é virulento
Sabendo dos meus propósitos
Humanos, sadios e sedentos
Te lanço um desafio...
Me pode, me arranque, me extraia
Mas não me deixe
Como folha solta ao vento...
Salvador, 05/12/08 15:08
P.S - Você é tão parecido comigo...
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