sábado, 2 de outubro de 2010

Carta a Dimitriv (I)


Meu caro Dimitriv,


Acho que o que você mais temia e ao mesmo tempo queria,
Está prestes a acontecer...

Um terremoto não abalaria tanto essas tuas estruturas juntas, unidas

Por um motivo qualquer...

Na sua busca por uma experiênica ímpar

Considerando que seria com alguém singular

Você não poderia encontar alguém mais adequado

Alguém mais paciente

Alguém mais efciente

Pra te tirar do seu lugar?

Não!

Quem mais, fora eu, pra causar confusão

Pra mexer com a sua ilusão

E pra te dar eternamente a mão

Qunado você solicitar?


Estou aqui a declarar

Que o nosso plural

Não é igual

Ao que se costuma encontrar

E que eu estou também em dúvida

Se vale mesmo a pena

Transpor a tênue linha da sua ilibada moral

Pra ter com você algo único

Mesmo que transcendental...


Ah! Fico querendo ampliar possibilidades

Mas as nossas verdades

Precisam se cruzar...

E delas sairão imagens

Sons, tons, cores

Odores, sabores, mãos, pés...

Corpos e mentes

Porque há em nós uma semente

Pronta pra germinar...


Salvador, 02.10.10 17h 41 min


PS - Eu e você teremos que decidir

Se deixamos o corpo se abrir, pulsar, florir

Ou perdemos a alma num jogo de dados...

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